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    Ibovespa fecha 1ª semana de 2024 em queda de 1,6% com dados dos EUA no radar; dólar sobe a R$ 4,87

    Números do payroll mostraram alta acima do esperado na criação de emprego em dezembro

    Após abrir em queda, a bolsa paulista subia 0,44% por volta das 14:30, a 131.809,73 pontos
    Após abrir em queda, a bolsa paulista subia 0,44% por volta das 14:30, a 131.809,73 pontos Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

    Da CNN*

    São Paulo

    Após recordes em 2023, o Ibovespa fechou a primeira semana do ano em queda, enquanto o dólar subiu ante o real, com investidores analisando dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos e as perspectivas para a queda dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA).

    O principal índice do mercado brasileiro encerrou a sessão com alta de 0,61%, aos 132.002 pontos. Apesar da alta, na semana o pregão registrou perda de 1,62%.

    Já o dólar encerrou a primeira sexta do ano com perda de 0,72%, negociado a R$ 4,872, enquanto o balanço semanal fechou com valorização de 0,42% ante o par brasileiro.

    Pela manhã, o Departamento do Trabalho norte-americano divulgou os números do relatório payroll, bastante aguardados pelos investidores. Eles revelaram a criação de 216.000 vagas de emprego em dezembro nos EUA, bem acima das 170.000 vagas projetadas por economistas consultados pela Reuters.

    Já os dados de novembro foram revisados para baixo, mostrando a criação de 173.000 postos de trabalho, em vez dos 199.000 informados anteriormente.

    Apesar do movimento surpreendente, Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos, afirma que o histórico veio positivo com queda progressiva nos últimos meses.

    “Isso reforçou, na mesma hora, as apostas da Bolsa de Chicago, a Bolsa de Aposta CME, em que 65% acreditam que a queda dos juros permanece para iniciar em março de 2024 desse ano, mesmo com esses dados vindo acima do esperado, mas por causa da queda progressiva”, destaca.

    Os números do payroll impulsionaram os rendimentos dos títulos norte-americana e, em paralelo, o dólar ante as demais divisas, em meio à percepção de o mercado de trabalho aquecido ainda é uma preocupação para o controle inflacionário, o que pode levar o Federal Reserve a não iniciar o ciclo de corte de juros já em março, como vem sendo majoritariamente precificado.

    “Então, agora o mercado vai ficar atento em relação as próximas divulgações de dados para vermos se de fato teremos os juros caindo em março, como o esperado”, diz Cohen.

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    *Com informações Reuters