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    Dólar e bolsa fecham em queda, após decisão do Fed e à espera do Copom

    "Superquarta" teve decisão do Fed em interromper o corte dos juros dos EUA e expectativa de alta da Selic pelo BC

    Da CNN*

    O dólar e o Ibovespa encerraram em queda nesta quarta-feira (29), com investidores digerindo as primeiras decisões do ano de juros nos Estados Unidos e à espera do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil.

    Federal Reserve (Fed) interrompeu o corte dos juros dos Estados Unidos, mantendo a taxa entre 4,25% e 4,5%. A decisão foi unânime.

    Já no Brasil, as apostas estão na alta de um ponto pelo Banco Central (BC), elevando a Selic a 13,25% ao ano. O resultado será publicado após as 18h30.

    Ainda na cena doméstica, mercados acompanham a reunião do conselho de administração da Petrobras, que pode definir novos aumentos nos preços dos combustíveis.

    A moeda norte-americana fechou na estabilidade, com queda de 0,02%, negociado a R$ 5,8682 na venda. A divisa encerrou a véspera com perda de 0,74%, a R$ 5,869, menor patamar em mais de dois meses.

    O Ibovespa também finalizou o pregão com perdas de 0,50%, aos 123.432,12 pontos.

    Lá fora, Wall Street opera sem direção definida, enquanto as bolsas da Europa fecharam na maioria no positivo.

    Fed e BC

    Na primeira “superquarta” de 2025, autoridades monetárias dos EUA decidiram interromper o corte dos juros dos Estados Unidos, mantendo a taxa entre 4,25% e 4,5%. A decisão foi unânime.

    A decisão já era esperada pelo mercado em meio às expectativas de analistas com o potencial inflacionário das políticas sinalizadas por Donald Trump, como a taxação de importações e a deportação de imigrantes ilegais.

    A suspensão das quedas deve dar tempo ao Fed analisar os efeitos das políticas de Donald Trump, como a taxação de importações e a deportação de imigrantes, vistas com potencial para pressionar a inflação da maior economia do mundo.

    Já no Brasil, os investidores esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC acrescente 1 ponto na Selic, elevando a taxa básica em 13,25% ao ano.

    O aperto já foi adiantado pelo colegiado na última reunião de 2024, em meio à desancoragem das expectativas para a inflação no horizonte relevante da autarquia.

    No comunicado de dezembro, o BC apontou para mais uma alta da mesma magnitude em março, levando a Selic a 14,25% ao fim do primeiro trimestre deste ano.

    Petrobras

    O conselho de administração da Petrobras se reuniu na manhã desta quarta-feira (29) parta pautar possíveis aumentos no preço de combustíveis.

    Na segunda-feira (27), a presidente da estatal, Magda Chambriard, se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), para tratar de possíveis elevações de preços.

    Segundo apuração do analista de economia da CNN, Victor Irajá, a estatal não vê necessidade para aumentos na gasolina devido ao recuo do dólar nas últimas semanas, que voltou a performar abaixo de R$ 6.

    Já a alta valor do diesel, que está com maior defasagem, é considerada.

    A reunião desta quarta ocorre em meio pressões do setor privado para reajustes nos preços da Petrobras.

    Segundo dados da Refina Brasil, associação que reúne as refinarias privadas de petróleo no país, a estatal já deixou de ganhar aproximadamente R$ 20 bilhões com a defasagem dos preços de combustíveis desde maio de 2023.

    Quais são as melhores opções para investir em 2025?

    *Com informações da Reuters

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