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    Dólar fecha em alta, mas acumula baixa de 2,15% na semana; bolsa sobe 1,8%

    Além de dados do PIB no Brasil e emprego dos EUA, investidores também permanecem atentos ao noticiário envolvendo a nova política monetária

    Da CNN*

    O dólar à vista e o Ibovespa encerraram a sessão desta sexta-feira (7) em alta, após dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que desacelerou mais do que o esperado no quarto trimestre, além de novas medidas do governo contra a alta dos preços dos alimentos anunciadas na véspera.

    Investidores também monitoram números sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, enquanto permanecem atentos ao noticiário envolvendo a nova política monetária da maior economia do mundo.

    O dólar à vista fechou em alta de 0,51%, cotado a R$ 5,7892 na venda. Na comparação semanal, a divisa norte-americana acumula uma queda de 2,15%.

    Com o mesmo viés positivo, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, encerrou o pregão em alta de 1,36%, a 125.034,63 pontos, acumulando 1,82% no cálculo da semana.

    Na quinta-feira (6), o dólar à vista fechou em leve alta de 0,07%, a R$ 5,7598.

    Cenário doméstico

    Em uma sessão repleta de dados e comentários de autoridades, os investidores iniciavam o dia com a divulgação de dados sobre o PIB do Brasil, com o IBGE informando que o país cresceu menos do que o esperado no quarto trimestre de 2024, a 0,2%, de 0,7% no trimestre anterior, em dado revisado para baixo.

    Economistas consultados pela Reuters projetavam que a economia brasileira expandiria 0,5% no período de outubro a dezembro do ano passado, ante o dado anterior à revisão de alta de 0,9% no trimestre de julho a setembro.

    No ano, a atividade econômica do Brasil cresceu 3,4%.

    O resultado do PIB pouco influenciava as negociações no mercado de câmbio brasileiro, com o dólar acompanhando o movimento diante de outras moedas emergentes no exterior, que também operavam perto da estabilidade.

    EUA

    Entre as razões para a pouca volatilidade em muitos mercados ao redor do mundo estão a cautela dos agentes financeiros com a divulgação de dados de emprego nos EUA e a crescente incerteza sobre os planos tarifários do presidente norte-americano, Donald Trump.

    crescimento do emprego se recuperou em fevereiro, com a economia dos EUA criando 151 mil empregos, de acordo com dados do Bureau of Labor Statistics divulgados na sexta-feira.

    Economistas esperavam que o crescimento do emprego aumentasse para um ganho líquido de 160 mil.

    A taxa de desemprego subiu de 4% no mês anterior para 4,1%.

    Investidores também seguem acompanhando os anúncios e decisões de Trump sobre a política comercial dos EUA. O presidente tem feito constantes ameaças de tarifas sobre parceiros comerciais, mas recuado repetidamente, gerando incerteza nos mercados globais.

    Em sua mais recente decisão, Trump isentou por um mês os produtos que se enquadrem em um pacto comercial da América do Norte das de tarifas de 25% que ele havia imposto anteriormente sobre Canadá e México.

    “Ainda há o senso de que as tarifas dos EUA serão reduzidas… Enquanto isso, os dados domésticos continuam sendo deixados de lado devido à incerteza externa e aos receios com o cenário fiscal local”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

    A expectativa é que o chair do Fed possa abordar os temas globais quando discursar em uma conferência em Nova York, às 14h30 (horário de Brasília), antes do início do período de silêncio para a próxima reunião do banco central dos EUA, em 18 e 19 de março.

    Peso da alta dos preços dos alimentos é ainda maior para baixa renda

    *Com informações da Reuters

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