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    Ibovespa encerra fevereiro com alta de 1%, aos 129 mil pontos; dólar sobe 0,67% e vai a R$ 4,97

    Expectativa por queda dos juros nos EUA segue pressionando humor dos mercados

    Por volta das 10:20, a bolsa paulista cedia 0,44%, a 129.577,05 pontos
    Por volta das 10:20, a bolsa paulista cedia 0,44%, a 129.577,05 pontos Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

    Da CNN*

    São Paulo

    O Ibovespa fechou em queda e o dólar ficou praticamente estável ante o real nesta quinta-feira (29), com investidores digerindo dados do PCE, o índice de inflação favorito do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), que deve balizar as expectativas pelo início da queda dos juros.

    O indicador subiu 0,3% em janeiro, em linha com o esperado pelos analistas. Os dados indicam que a inflação segue em trajetória descendente – embora acidentada – em direção à meta de 2% do Fed.

    Com isso, os investidores agora veem cerca de 65% de chance de um corte de juros pelo Fed em junho, contra cerca de 60% antes dos dados.

    O principal índice do mercado doméstico fechou a sessão com perda de 0,87%, aos 129.020 pontos. Apesar do desempenho negativo, o Ibovespa valorizou 0,99% em fevereiro, enquanto na parcial de 2024 tem queda de 3,84%.

    O debate sobre os juros nos EUA tirou parte da força do dólar, que encerrou a sessão “de lado”, com alta de 0,01%, negociado a R$ 4,971. Em fevereiro, a moeda norte-americana acumulou elevação de 0,67%. No ano, a alta é de aproximadamente 0,4%.

    O dólar apresentou maior volatilidade na primeira metade da sessão, com a disputa pela Ptax – uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista e que serve de referência para a liquidação de contratos futuros.

    PCE recalibra expectativa de juros

    O índice PCE, a medida de inflação norte-americana preferida do Fed, veio em linha com o esperado pelo mercado, mostrando alta de 0,3% no mês passado, informou o Departamento de Comércio norte-americano nesta quinta-feira.

    Os dados de dezembro foram revisados para baixo, mostrando um aumento de 0,1% no índice de preços PCE, em vez de 0,2%, conforme informado anteriormente.

    Na cena corporativa local, o destaque ficava para a Ambev (ABEV3), que desabou após divulgar queda de 6,47% no lucro líquido do quarto trimestre sobre o mesmo período de 2022, com a empresa prevendo para o ano queda no custo por hectolitro de cerveja diante do que chamou de menores pressões de preços de commodities.

    Também na ponta negativa, Petrobras (PETR4) perdeu 0,72% após recuo de mais de 5% na quarta-feira, quando investidores reagiram a declarações do presidente-executivo da petrolífera que sinalizaram uma postura mais conservadora quando à remuneração aos acionistas.

    *Com informações de Reuters