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    Dólar volta a fechar em alta em meio à incerteza fiscal nos EUA; Ibovespa sobe

    Na véspera, a moeda encerrou o pregão cotada a R$ 5,2445 na venda, em baixa de 0,46%, interrompendo sequência de cinco sessões consecutivas de ganhos

    Reuters

    O Ibovespa fechou estável nesta quinta-feira (18). O índice abriu o dia em alta, mas inverteu o curso e chegou a renovar a mínima do ano durante o pregão, com falas de autoridades reforçando apostas de que o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) não deve começar a cortar os juros tão cedo.

    Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,02%, a 124.196,18 pontos. Na máxima do dia, chegou a 125.140,22 pontos.

    O dólar também encerrou o dia leve alta, acompanhando o avanço da moeda americana em meio à incerteza fiscal nos EUA.

    A divisa fechou o dia cotada a R$ 5,2508, em alta de 0,12%. Em abril o dólar acumula alta de 4,69%.

    Durante entrevista coletiva do G20, em Washington, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que um cenário com o dólar forte “é sempre um problema” e pode gerar reação dos bancos centrais pelo mundo. No caso do Brasil, ele ponderou que a situação é melhor.

    O presidente do Banco Central mencionou o fluxo de recursos para o Brasil e as reservas internacionais do país como fatores que atenuam problemas.

    Haddad, que também esteve presente no evento, disse que uma redução drástica nas expectativas de cortes da taxa de juros dos EUA  afetou variáveis macroeconômicas globalmente.

    Segundo o ministro, autoridades globais estão se ajustando à expectativa de que taxas de juros e o dólar ficarão mais altos por mais tempo.

    Lá fora os mercados apresentam sinais de recuperação após turbulência no início da semana, em meio a uma alta das bolsas de Wall Street e moderação do índice do dólar.

    Alguns participantes do mercado disseram que a resiliência da economia norte-americana e a provável necessidade de juros altos por mais tempo já foram precificadas nos últimos dias.

    E, colaborando para a recuperação do humor global, não há sinais claros, pelo menos até o momento, de uma retaliação direta de Israel contra o Irã após ataques do último final de semana, em meio a pressão global para que não haja escalada desastrosa do conflito no Oriente Médio.

     

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