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    Bitcoin derrete após Fed e sugestão de desmonte de carteira por El Salvador

    El Salvador terá de limitar a adoção de bitcoins como contrapartida a acordo com o Fundo Monetário Internacional por empréstimo

    Patricia Lara, do Estadão Conteúdo

    As criptomoedas derretem nesta quinta-feira (19) com o bitcoin cedendo abaixo de US$ 98.000, em meio a dúvidas sobre se as moedas digitais terão espaço para um rali de Natal após a sinalização do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ontem de que conduzirá o alívio monetário com mais cautela em 2025, o que tende a desfavorecer o apetite ao risco.

    Paralelamente, em um desdobramento que mostra a dificuldade de penetração das criptomoedas no mercado financeiro tradicional, El Salvador terá de limitar a adoção de bitcoins como contrapartida a acordo com o Fundo Monetário Internacional por empréstimo, de acordo com comunicado divulgado pelo organismo internacional na última quarta-feira (18).

    O bitcoin derretia 6,41%, a US$ 97.157,01 nas últimas 24 horas até 16h42 (de Brasília), segundo a Binance, distanciando-se da máxima histórica de US$ 108.353. O Ethereum despencava 11%, a US$ 3.432,59,45 no mesmo intervalo e na mesma plataforma.

    Os riscos potenciais do projeto Bitcoin serão diminuídos significativamente em linha com as políticas do Fundo Monetário Internacional em comunicado sobre as condições para empréstimo a El Salvador. Segundo o Fundo, as reformas legais tornarão a aceitação do Bitcoin pelo setor privado voluntária.

    “Para o setor público, o envolvimento em atividades econômicas relacionadas ao Bitcoin e transações e compras de Bitcoin serão restritas. “Os impostos serão pagos apenas em dólares americanos e a participação do governo na carteira eletrônica de criptomoedas (Chivo) será gradualmente desfeita”, informou o fundo.

    Outro noticiário negativo veio de um estudo que mostrou que grupos norte-coreanos roubaram US$ 1,34 bilhão por meio de ataques a criptomoedas neste ano, o maior nível desse tipo de roubo já registrado, de acordo com dados da Chainalysis, um grupo de pesquisa de blockchain, citado pelo Financial Times. Isso significa que o país agora responde por dois terços dos hacks de criptomoedas globalmente.

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