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    Carteira de dividendos: confira ações mais recomendadas para investir em novembro

    Petróleo, mineração e bancos são os setores de destaque para o mês

    Vanessa Loiolacolaboração para a CNN

    A Petrobras e a Vale estão entre as empresas mais indicadas pelas instituições financeiras para compor a carteira de dividendos de novembro. 

    Entre as sete instituições financeiras consultadas pela CNN, Santander, EQI, XP, Genial Investimentos e BTG Pactual mantiveram as ações de Petrobras em seus portfólios para o mês. 

    A escolha da estatal se deu em razão do potencial de distribuição de dividendos extraordinários. Nesta quinta-feira (7), a companhia anunciou a distribuição de R$ 17,12 bilhões em dividendos, equivalente a R$ 1,32, referente ao terceiro trimestre

    Mercados também aguardam que o Plano Estratégico de cinco anos da empresa, no final de novembro, apresente uma relação de risco/retorno atrativa. 

    Em entrevista exclusiva ao CNN Money, a presidente da petrolífera, Magda Chambriard, explicou que a decisão sobre o tema segue uma lógica: existência de lucro, partilha prevista em estatuto, plano estratégico e caixa. 

    “Não há mérito nenhum em empilhar dinheiro. O que a gente não precisar reter, será distribuído”, disse. 

    Já o destaque da Vale se deu por conta dos resultados divulgados neste trimestre, acima das expectativas dos analistas, e de uma visão construtiva sobre os preços das commodities.  

    Itaú Unibanco, Eletrobras e BB Seguridade aparecem na sequência. 

    Os papéis mais recomendados para novembro foram: 

    • Petrobras: 5 indicações; 
    • Vale: 5 indicações; 
    • Itaú Unibanco: 4 indicações 
    • Eletrobras: 3 indicações 
    • BB Seguridade: 3 indicações 
    • Telefônica Brasil: 3 indicações 
    • Banco do Brasil: 3 indicações 
    • Gerdau: 3 indicações 
    • Copel: 3 indicações 
    • Alupar: 3 indicações 
    • Cemig: 3 indicações 

    O Itaú ganhou destaque por conta da previsão de estabilização da inadimplência de sua carteira de crédito. Além disso, é esperado de que os empréstimos aumentem mais do que o volume projetado pela Febraban para 2024. 

    A projeção de crescimento para a carteira de crédito em 2024 registrou uma nova revisão positiva, passando de uma alta esperada de 10,3% para 10,6%.  

    Desempenho do mercado brasileiro

    De acordo com a analistas da XP, nos últimos meses, o cenário macroeconômico global melhorou. O Fed iniciou seu ciclo de cortes de juros e a China surpreendeu os mercados com os anúncios de estímulos.  

    No entanto, de acordo com a instituição financeira, os ativos brasileiros não responderam a esses eventos positivos e têm sofrido devido a uma piora do cenário macro doméstico, resultante de uma combinação de taxas de juros mais altas e ruídos fiscais.  

    “O que chamou nossa atenção é que as ações brasileiras têm se mantido relativamente bem quando comparadas aos juros locais e ao câmbio”, avalia. 

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