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    Bolsas de NY fecham sem direção única com pressão de bancos e petroleiras

    Perdas foram limitadas por avanço do setor de tecnologia

    Matheus Duarte Prado, especial para a AE*, do Estadão Conteúdo

    Guidances menos otimistas por parte dos bancos e possíveis mudanças regulatórias no setor derrubaram as ações de gigantes como J.P. Morgan e Goldman Sachs nesta terça-feira (10).  Adicionalmente, o recuo de mais de 3% no petróleo na sessão, diante de projeções de demanda mais fracas, decretou o recuo de grandes petroleiras.

    Assim, o Dow Jones fechou em baixa. No entanto, o efeito em S&P 500 e Nasdaq foi limitado, conforme ações de tecnologia mostraram ganhos robustos.

    O índice Dow Jones fechou em queda de 0,23%, aos 40.736,96 pontos. O S&P 500 subiu 0,45%, encerrando em 5.495,52 pontos e o Nasdaq marcou alta de 0,84%, aos 17.025,88 pontos.

    As bolsas de Nova York oscilaram na sessão e chegaram a ter viés majoritariamente negativo, após o presidente e COO do J.P. Morgan, Daniel Pinto, afirmar que os investidores estavam subestimando quanto o banco gastaria à frente e superestimando o quanto ganharia em juros.

    Na mesma linha, o Bank of America afirmou que os resultados de investment banking serão menores do que alguns analistas de Wall Street esperavam.

    Ainda, o vice-presidente de Supervisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michael Barr, afirmou que uma nova proposta sobre regulação do setor bancário aumentaria o capital de grandes bancos em cerca de 9%, enquanto propostas anteriores previam aumento estimado em até 20%. Goldman Sachs recuou 4,39% e J.P. Morgan cedeu 5,19%.

    Também na ponta negativa, ExxonMobil caiu 3,64% e Chevron fechou em baixa de 1,48% após o petróleo cair mais de 3%, diante de projeções de demanda mais fracas.

    Mas o pessimismo foi limitado pelo avanço de ações de tecnologia no pregão. Tesla apresentou ganhos de 4,58% após o analista do Deutsche Bank Edison Yu indicar a compra do papel e apoiada também por rumores de redução nas tarifas da União Europeia sobre veículos elétricos produzidos na China.

    Já Oracle avançou 11,44%, alcançando máxima histórica, após apresentar balanço e o Bank of America elevar o preço-alvo das ações de US$ 155 para US$ 175. Segundo os analistas, e apesar das dificuldades que a empresa pode ter para cumprir seu guidance, a empresa mostra execução sólida em acordos de migração para a nuvem.

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