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    Bitcoin volta a avançar e renova recorde, de olho na marca de US$ 100 mil

    investidores apostam que o segundo mandato do ex-presidente Trump impulsionará criptomoedas

    Matheus Andrade, especial para o Broadcast*, do Estadão Conteúdo

    O bitcoin voltou a avançar hoje, continuando impulsionado pela eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Como resultado, o ativo renovou sua cotação recorde. Neste contexto, a marca simbólica de US$ 100 mil é vista como uma possibilidade por investidores.

    Por volta das 16h50 (de Brasília), o bitcoin saltava 2,67%, a US$ 89,298.00, enquanto o ethereum recuava 1,31%, a US$ 3.276,49, segundo cotações da Binance.

    O preço do Bitcoin chegou perto de US$ 90 mil na manhã de terça-feira (12), à medida que a recuperação pós-eleitoral continua. Os investidores apostam que o segundo mandato do ex-presidente Trump impulsionará as criptomoedas porque ele sugeriu uma regulamentação mais favorável.

    O Bitcoin está subindo em grande parte devido às promessas de Trump de tornar os EUA “capital mundial do cripto”, e substituir o presidente da Comissão de Valores Mobiliários, Gary Gensler, que é visto como um falcão dos ativos digitais.

    “Atingir a área-alvo de US$ 100-110 mil agora parece uma questão de algumas semanas ou até dias”, disse Alex Kuptsikevich, analista da FxPro.

    No entanto, o mercado pode estar se adiantando. Mark Hackett, Chefe de Pesquisa de Investimentos da Nationwide, alertou que os investidores devem ter cuidado para que o hype não substitua os fundamentos e introduza riscos desnecessários.

    “Apesar das alegações de que o bitcoin atua como uma proteção contra o dólar, as tendências recentes sugerem que ele é pró-cíclico, movendo-se em conjunto com o sentimento mais amplo do mercado”, escreveu ele.

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