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    B3 anuncia novos modelos de BDRs, ETFs e fundos nacionais e internacionais

    Mercado de ETFs encerrou 2021 com 66 tickers distribuídos entre renda variável, renda fixa, criptomoedas e commodities

    Artur Nicocelida CNN , São Paulo

    A B3, bolsa de valores brasileira,  anunciou nesta segunda-feira (31) a listagem de oito novos modelos de fundos: ETFs de moedas, BDRs e ETFs de renda fixa (nacional e internacional), fundo de investimento de renda fixa e fundos de investimento multimercado de renda fixa, de renda variável e de infraestrutura.

    “Essas novas opções podem ampliar de forma expressiva o leque de produtos disponível para o investidor, possibilitando um maior número de estratégias no portfólio de cada cliente”, afirma Luís Kondic, diretor-executivo de produtos listados e dados da B3.

    Os ETFs de moedas são fundos que buscam refletir a rentabilidade de índices cujas carteiras teóricas são compostas majoritariamente por ativos ou derivativos de câmbio. Já os ETFs de renda fixa internacional buscam acompanhar os índices do exterior atrelados à taxa de juros, por exemplo.

    Especialistas apontam que os investidores brasileiros devem ter interesse pelo mercado de renda fixa internacional, já que os bancos centrais ao redor do mundo estão projetando aumentar os juros para tentar conter a inflação.

    O Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos) está se preparando para aumentar as taxas de juros, de acordo com a atualização de política monetária divulgada após a reunião na última quarta-feira (26). A autarquia manteve as taxas no intervalo de 0% a 0,25% por enquanto.

    Os investidores esperam que o primeiro aumento da taxa ocorra na próxima reunião do Fed em março.

    Outros modelos

    Os BDRs de cotas de ETF também terão o seu portfólio ampliado. O produto, que já contava com a categoria de renda variável, agora terá as novas classes de moedas e renda fixa.

    Já no portfólio de fundos de investimentos, a B3 passa a permitir lançamentos de quatro novas classes: renda fixa, multimercado de renda fixa, multimercado de renda variável e multimercado de infraestrutura.

    “Agora, esses fundos poderão ser compostos por ativos de renda fixa ou por uma carteira diversificada na classe dos fundos multimercado, sem investimento mínimo em um único fator de risco”, informou a B3, em nota.

    O mercado de ETFs encerrou 2021 com 66 tickers distribuídos entre renda variável, renda fixa, criptomoedas e commodities.

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