Ações da China recuam enquanto mercado digere promessas de tarifas de Trump
No fechamento, o índice de Xangai teve queda de 0,12%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,21%
As ações da China fecharam em ligeira baixa nesta terça-feira (26), enquanto as ações de Hong Kong terminaram quase estáveis, com os participantes do mercado digerindo as novas promessas de tarifas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a China.
No fechamento, o índice de Xangai teve queda de 0,12%, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,21%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, ganhou 0,04%.
Trump disse que irá impor uma tarifa de 25% sobre todos os produtos do México e do Canadá e uma tarifa adicional de 10% sobre os produtos da China.
Embora as ameaças de Trump tenham provocado quedas nos mercados asiáticos, como do Japão, os participantes do mercado na China pareciam não estar preocupados e aguardavam mais medidas de estímulo para impulsionar a economia doméstica.
Yang Tingwu, vice-gerente geral da gestora de ativos Tongheng Investment, disse que um aumento inicial de 10% nas tarifas contra a China “é mais brando do que esperávamos, portanto a notícia é positiva”.
Durante sua campanha eleitoral, Trump havia dito que adotaria tarifas de 60% ou mais sobre os produtos da China.
Tendo passado por uma guerra comercial com os EUA no primeiro mandato de Trump, “a China já tem um manual para lidar com as tarifas”, disse Simon Yu, vice-gerente geral da Panyao Asset Management.
As políticas protecionistas de Trump podem estimular a China a “acelerar o processo de autossuficiência e substituição de importações”.
Ganhos nos setores imobiliário e de bens de consumo básicos foram compensados por perdas em tecnologia e materiais no mercado onshore.