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    Mercado vê política econômica na direção errada, mas melhora avaliação de Haddad, diz Quaest

    Levantamento foi feito entre 4 e 8 de maio e entrevistou 92 representantes de fundos de investimento de São Paulo e Rio de Janeiro, entre economistas, gestores, analistas e tomadores de decisão

    Em relação à possibilidade do país entrar em recessão neste ano, 60% dos agentes acreditam que não, contra 40% do lado afirmativo
    Em relação à possibilidade do país entrar em recessão neste ano, 60% dos agentes acreditam que não, contra 40% do lado afirmativo Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Tamara Nassifda CNN

    em São Paulo

    Para 90% do mercado financeiro, a política econômica do país está indo na direção errada. A conclusão é da pesquisa “O que pensa o mercado financeiro”, da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10).

    Ao mesmo tempo, os agentes financeiros melhoraram a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As avaliações positivas subiram de 10% para 26% entre as pesquisas de março e maio.

    Entre aqueles que acham a atuação do ministro é regular, o número foi de 52% para 37% de março para maio. Já o número dos que têm uma visão negativa do trabalho do ministro permaneceu praticamente estável, caindo de 38% para 37%.

    O mercado financeiro também opinou sobre quais são as expectativas em relação à economia do país para os próximos 12 meses. Para 61% dos entrevistados, a perspectiva é de piora, enquanto 26% acreditam que deve continuar do mesmo jeito. Apenas 13% esperam melhora no cenário econômico.

    Em relação à possibilidade do país entrar em recessão neste ano, 60% dos agentes acreditam que não há esta possibilidade contra 40% que afirmam que isto pode ocorrer.

    Os entrevistados também foram questionados sobre se o governo federal está preocupado com o controle da inflação. Para 80%, a resposta é não, enquanto 20% acreditam que sim.

    O levantamento foi feito entre 4 e 8 de maio e entrevistou 92 representantes de fundos de investimento de São Paulo e Rio de Janeiro, entre economistas, gestores, analistas e tomadores de decisão.