Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    CNN Brasil Money

    Votação de pacote fiscal dos militares fica para 2025, diz Haddad

    Ministro da Fazenda afirmou que demais propostas do pacote fiscal devem ser votadas neste ano, antes do recesso parlamentar

    Vitória QueirozGabriela Pradoda CNN

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o projeto de lei (PL) que altera regras para a aposentadoria de militares será votado somente em 2025. A proposta foi enviada pelo governo ao Congresso Nacional na última terça-feira (17).

    Haddad se reuniu nesta quarta-feira (18) com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, para debater a tramitação do pacote fiscal na Casa. Após o encontro, o ministro disse que o Congresso Nacional se comprometeu a votar o projeto de lei (PL), o projeto de lei complementar (PLP) e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ainda neste ano, antes do recesso parlamentar.

    “Só depende de chegar da Câmara para começar os trabalhos internos. Estão negociando com os líderes. Acreditam que a redação que se dará na Câmara terá apoio dos senadores. Estamos na expectativa de votar tudo”, disse Haddad a jornalistas.

    O ministro afirmou também que o relator do PLP no Senado será definido nesta quarta-feira (18). A escolha se dará em consenso com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que também participou da reunião com Pacheco.

    “Vão ser pessoas próximas. Para fazer um relatório rápido. Sobretudo, se confirmada a redação dos projetos na Câmara, que já é de conhecimento deles”, afirmou o ministro da Fazenda.

    O PLP foi aprovado na última terça-feira (17) na Câmara dos Deputados. A proposta ainda precisa do aval dos senadores. A proposta altera regras do arcabouço fiscal e permite o bloqueio de emendas parlamentares.

    Militares

    A proposta estabelece que os militares só poderão passar para a reserva remunerada com a idade mínima de 55 anos de idade, além de 35 anos de serviço. A nova regra estabelece um período de transição de sete anos para adequação.

    Veja as propostas:

    * Fim do benefício pago a familiares de militares expulsos das Forças Armadas — prática chamada de “morte ficta”;
    * Passagem para a reserva remunerada vai aumentar a idade mínima de 50 para 55 anos;
    * Aumento do desconto para os fundos de saúde para 3,5% para todos. Atualmente, cada Força tem um valor mínimo, podendo chegar a 3,5%, dependendo da quantidade de dependentes;
    * Extingue a transferência de pensão.

    A medida aumenta a receita do governo em R$ 1 bilhão, enquanto as outras medidas cortam despesas no mesmo valor. Com isso, o projeto resulta em uma economia de R$ 2 bilhões para as contas públicas, segundo o governo.

    Cada R$ 1 na saúde pública gera R$ 1,61 no PIB, aponta pesquisa

    Tópicos