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    Visa e Mastercard suspendem operações na Rússia

    Bloqueio de operações com o país acontecem depois de as duas bandeiras já terem descredenciado bancos do país de sua rede

    Juliana Eliasdo CNN Brasil Business* , em São Paulo

    As operadoras de cartões norte-americanas Visa e Mastercard anunciaram que estão suspendendo as transações com cartões de suas bandeiras na Rússia, em resposta à invasão militar do país à vizinha Ucrânia.

    No caso da Visa, pagamentos com cartões de sua bandeira emitidos na Rússia não irão mais funcionar fora do país, enquanto cartões Visa emitidos em outros países não irão ser aceitos dentro da rede russa. O fim das operações deve estar concluído nos próximos dias.

    Para a bandeira da Mastercard, cartões emitidos por bancos russos não serão mais aceitos na rede da companhia e os cartões emitidos em outros lugares também não serão aceitos nos estabelecimentos e caixas eletrônicos da Rússia, informou a empresa em comunicado divulgado neste sábado (5).

    “Somos compelidos a agir após a invasão da Ucrânia pela Rússia e os eventos inaceitáveis que testemunhamos”, disse o presidente global da Visa, Al Kelly, por meio do comunicado.

    “Lamentamos o impacto que isso terá em nossos valiosos colegas e nos clientes, parceiros, comerciantes e titulares de cartões que atendemos na Rússia. Esta guerra e a ameaça contínua à paz e à estabilidade exigem que respondamos de acordo com nossos valores”, acrescentou.

    Em sua nota, a Mastercard também afirmou que passou a rever as operações no país após a eclosão do conflito.

    “Por mais de uma semana, o mundo tem assistido aos eventos chocantes e devastadores resultantes da invasão russa à Ucrânia. Nossos colegas, clientes e parceiros foram afetados de maneiras que a maioria de nós não poderia imaginar”, afirmou a marca.

    “Com tudo isso em mente –e notando a natureza sem precedentes do atual conflito e o clima de incerteza econômica–, nós decidimos suspender os serviços de nossa rede na Rússia.”

    Os bloqueios acontecem depois de as duas companhias já terem retirado, no início do mês instituições financeiras russas de sua rede, em cumprimento aos embargos financeiros estabelecidos pelo governo dos Estados Unidos.

     

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