Vendas em shoppings para Dia dos Namorados devem subir 20% este ano, diz pesquisa
Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) estima que o setor movimente cerca de R$ 4,2 bilhões entre esta segunda-feira (6) e domingo (12)
As vendas nos shoppings para o Dia dos Namorados devem crescer 20% neste ano na comparação com o ano passado, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce). A estimativa é de que o setor movimente cerca de R$ 4,2 bilhões entre esta segunda-feira (6) e domingo (12).
O levantamento foi realizado com empreendedores entre os dias 25 e 31 de maio deste ano. Se os dados se confirmarem, os shoppings terão faturamento 8% superior ao valor de 2019 – período pré-pandemia. Dos shoppings ouvidos na pesquisa, 95% têm expectativas positivas para a data e 67% acreditam que as vendas irão superar os resultados de 2019.
Para Gilberto Braga, economista do Ibmec RJ, as vendas nos shoppings para o Dia dos Namorados, assim como para todos esses eventos até o Dia dos Pais, devem superar as dos anos anteriores, tanto de 2021, quanto de 2020.
“A grande razão para isso é o avanço da vacinação, a mobilidade social e o fato de que 2022 marca o reinício das campanhas de vendas das instituições, principalmente os shoppings centers. Dia dos Namorados é um presente muito pessoal, que envolve outras temáticas e, por isso, os shoppings oferecem brindes, sorteios, viagens e isso tudo estimula a demanda”, afirma o economista.
Em relação ao tíquete médio, a perspectiva é que, em 2022, ele seja superior a R$ 214. O número representa um aumento de 5,4% em relação ao valor médio das vendas de 2021, que foi de R$ 203.
Entre os produtos mais comercializados, deverão constar os segmentos de perfumaria e cosméticos (95%), joalheria (80%) e vestuário (79%), para o público masculino. Já as mulheres devem buscar, principalmente, itens de vestuário (95%), artigos esportivos (68%) e calçados (68%).
Sobre o fluxo de visitantes, 75% dos respondentes disseram que o número será igual ou maior do que em 2019. Para os que esperam um aumento do fluxo, o incremento será, em média, de 14%.
*sob supervisão de Helena Vieira