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    Vendas de veículos elétricos até outubro superam total de 2021, diz associação

    Nos dez primeiros meses deste ano, foram vendidos 38.663 veículos leves eletrificados, superando em 10,5% os 34.990 de todo o ano passado

    Pedro Zanattado CNN Brasil Business , em São Paulo

    As vendas de veículos leves eletrificados no Brasil, nos dez primeiros meses de 2022, alcançaram um total de 38.663 veículos, superando em 10,5% os 34.990 de todo o ano passado.

    Em outubro, as vendas tiveram o terceiro melhor mês da série histórica elaborada pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (Abve), com 4.460 unidades emplacadas.

    Com o resultado, a associação projeta que o mercado brasileiro de eletrificados deverá fechar o ano com vendas totais entre 44 mil e 46 mil, o que representa crescimento em torno de 25% a 31% em relação a 2021.

    Outro destaque foram as vendas dos veículos 100% elétricos a bateria (BEV). O segmento chegou a 6.831 unidades emplacadas de janeiro a outubro de 2022 – um aumento de 41,5% sobre o total de veículos BEV de toda a série histórica, de 2012 a 2021 (4.827).

    No total, o Brasil já tem uma frota de veículos leves 100% elétricos a bateria de 11.658 unidades até outubro.

    Segundo o presidente da ABVE, Adalberto Maluf, esse crescimento reflete a maior confiança dos compradores na diversidade de produtos oferecida pelo mercado e nos investimentos em infraestrutura de recarga pública e semipública.

    “Diferentemente da percepção em contrário, o Brasil está avançando, sim, em infraestrutura pública de recarga de veículos elétricos”, disse Maluf.

    De acordo com a associação, o Brasil já tem mais de 2.800 eletropostos públicos e semipúblicos em operação, sem contar a rede de recarga privada das concessionárias de veículos elétricos.

    “Deveremos chegar a mais de 3 mil eletropostos públicos e semipúblicos até o final de 2022. E, segundo estimativa dos associados da ABVE, atingiremos a marca de 10 mil em três anos. O fato é que a infraestrutura de recarga está acompanhando a evolução do mercado de veículos elétricos plug-in no Brasil”, concluiu o porta-voz.

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