Venda da Oi ao consórcio de Vivo, Claro e Tim deve ter restrições, diz Cade
O Cade considera um domínio de mercado acima de 20% como alto. Hoje, as companhias estão acima do patamar mesmo sem a divisão dos ativos da Oi


A compra da Oi Móvel pelo trio Tim, Vivo e Claro tem “chances mínimas” de ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sem restrições, disse o presidente do órgão, Alexandre Barreto.
Depois do fim da exclusividade da Highline – empresa de infraestrutura para telecomunicações – pela Oi na segunda-feira (3), as concorrentes passaram a ficar em pé de igualdade na disputa pela tele.
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Barreto disse que, caso a operação seja concretizada, será necessário um acordo que inclua medidas como a venda de ativos. Segundo ele, a compra exigiria uma análise “mais detida” do Cade por se tratar de concorrentes adquirindo outra em um mercado já concentrado.
O Cade considera um domínio de mercado acima de 20% como alto. Hoje, Vivo, Claro e TIM estão acima do patamar mesmo sem a divisão dos ativos da Oi.
Barreto considera o caso complexo. “Quanto maior a complexidade da operação, maior o tempo de análise necessária”, completou. O Cade tem prazo máximo de 330 dias para julgar uma fusão ou aquisição. As empresas dependem de aval do órgão para fechar o negócio.
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