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    Veja os 10 carros híbridos que mais se desvalorizaram em 2023 e podem caber no seu bolso

    Levantamento apontou que houve modelos que perderam quase 20% do seu valor em dois anos, registrando uma queda de mais de R$ 45 mil no valor inicial

    Diego Mendesda CNN São Paulo

    Os carros híbridos, que funcionam à combustão e à eletricidade, estão ganhando cada vez mais mercado no Brasil .

    Vários modelos, tamanhos e preços estão circulando no país e, com isso, comparar a evolução dos valores é importante para entender o cenário dos semi-novos.

    Um levantamento da Mobiauto, marketplaces de mercado de automóveis, comparou os preços do mercado brasileiro de seminovos híbridos nos anos de 2021, 2022 e 2023.

    Foram analisados os 25 modelos híbridos ou 100% elétricos, ano /modelo 2021 e 2022, que tiveram maior volume de anúncios e acessos com interesse de compra.

    De acordo com a pesquisa, como boa parte desses eletrificados está acima de R$ 200 mil, a tendência era que eles não fugissem da boa performance de valor. Na média, os modelos perderam 8,78% no período pesquisado. Entretanto, houve modelos que perderam quase 20% do seu valor em dois anos.

    Confira o ranking dos 10 carros híbridos que mais tiveram desvalorização no mercado

    O economista Sant Clair de Castro Jr., consultor automotivo e CEO da Mobiauto, comentou que os carros híbridos estão inseridos no dia a dia do mercado brasileiro. Maior prova disso é esse resultado de depreciação que repete o percentual do mercado total.

    Porém, ressaltou que o fato da pesquisa ter sido feita com seminovos, que, inapelavelmente, estão no período de garantia. E prevê: “Esse resultado tende a se modificar nos próximos anos. No futuro, quando estiverem fora da garantia, esses carros 2021 e 2022 despertarão certo receio nos futuros compradores em razão do custo de manutenção.”

    Castro Jr. pontuou que é só olhar para a estrutura de um carro híbrido: ele possui uma eletrônica extremamente complexa, que utiliza módulos para gerenciar a propulsão do motor a combustão, a elétrica e, ainda, como as duas atuam juntas.

    “Isso pode sair caro lá na frente, motivo pelo qual arrisco dizer que os híbridos, quando estiverem mais velhos, tendem a perder mais valor”.

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