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    Varejo brasileiro inaugurou mais de 200 mil lojas em 2021, diz CNC

    Confederação Nacional do Comércio aponta melhor crescimento do setor em três anos, mesmo em meio a cenário econômico desfavorável

    Rayane Rochada CNN* , Rio de Janeiro

    O setor de varejo abriu 204 mil novas lojas no Brasil ao longo de 2021. O número foi divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta segunda-feira (7).

    O resultado leva o país a alcançar o melhor avanço anual do setor desde 2018.

    Um estudo da entidade, com base em dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), concluiu que o comércio varejista fechou o ano com acréscimo de 4,5%.

    Dessa forma, o resultado compensou a retração de 1,4% registrada em 2020, ano marcado pela decretação da pandemia da Covid-19, por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    A entidade ressalta que o maior destaque neste período foram os pequenos negócios.

    Mais de 92% do total de comércios abertos foram microempresas e estabelecimentos comerciais de pequeno porte.

    Os dois modelos de negócio tiveram, respectivamente, um aumento de 158,2 mil e 29,9 mil companhias.

    Na análise regional, os melhores desempenhos ficaram com São Paulo (55,7 mil), Minas Gerais (18,3 mil), Paraná (15,1 mil) e Rio de Janeiro (14,1 mil). Juntos, esses quatro estados concentraram mais da metade das lojas abertas no ano passado.

    Presidente da CNC, José Roberto Tadros, ressalta que 2021 foi um momento de recuperação para o ramo.

    “A flexibilização das restrições impostas ao varejo em diversos estados e municípios, especialmente após o fim da segunda onda da pandemia, e o avanço da vacinação, contribuíram para a tendência de aumento da circulação de consumidores e, certamente, estimulou o movimento de reabertura de estabelecimentos comerciais”, pondera.

    Já o responsável pelo estudo, Fábio Bentes, chama a atenção para os desafios do ramo em 2022, mesmo com os sinais de recuperação apresentados na última avaliação.

    “Ao contrário de 2020, quando o setor esteve sujeito a diversas medidas restritivas para tentar conter o agravamento da crise sanitária, os maiores obstáculos à retomada mais vigorosa do nível de atividade do comércio se concentraram na deterioração das condições econômicas”, destaca o economista da CNC.

    *Sob supervisão de Stéfano Salles

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