Usina de Belo Monte atende 7% da demanda energética após fim da seca
De acordo com a controladora, durante primeiro semestre de 2024 hidrelétrica foi responsável por atender o consumo de 20 milhões de residências
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Com a retomada das vazões no Rio Xingu, na região sudoeste do Pará, a Usina Hidrelétrica Belo Monte dobrou sua contribuição para o atendimento nos horários de pico do consumo nacional desde o fim do período de seca.
Nos últimos dias, a usina está gerando 7% da demanda atual do País, entregando 6,3 gigawatts (GW), o que equivale a 11,5 milhões de residências, segundo a Norte Energia.
“A previsão da Norte Energia (concessionária da hidrelétrica) é positiva para o próximo semestre de 2025. A expectativa da companhia é repetir 2024 e atender cerca de 12% da demanda de energia do País”, disse a empresa em nota.
Liderado pela Eletrobras, com 49,98%, o consórcio Norte Energia tem ainda como sócios os fundos de pensão da Petrobras (Petros) e da Caixa Econômica Federal (Funcef), com 20%; Neoenergia, com 10%; autoprodutoras (Vale, Cemig e Sinobras); entre outros.
Apesar do El Niño
De acordo com a controladora, durante o primeiro semestre de 2024, apesar dos efeitos do El Niño, Belo Monte foi a hidrelétrica que mais entregou energia para o Brasil, produzindo 6% (20.414 GWh) de toda a energia utilizada no País, o que corresponde ao consumo de 20 milhões de residências.
“Essa quantidade gerada por Belo Monte, entre janeiro e junho, é suficiente para abastecer todos os domicílios das regiões Norte e Centro-Oeste e mais o Estado do Rio de Janeiro, durante o mesmo período”, informou.
No ano passado, Belo Monte gerou 31.521 gigawatts-hora (GWh). Em média, Belo Monte respondeu por 6% da capacidade de geração do Brasil e 10% da geração das hidrelétricas.