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    “Urgência de votar não é nossa, é do Brasil”, diz Lira

    Presidente da Câmara dos Deputados fez pronunciamento durante abertura da sessão que vota a reforma tributária na noite desta quinta-feira (6)

    Amanda Sampaioda CNN , São Paulo

    Em pronunciamento na Câmara dos Deputados durante a abertura da sessão que irá votar a reforma tributária na noite desta quinta-feira (6), o presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a urgência na votação não é dos deputados, mas do Brasil.

    “A urgência de votarmos não é nossa, a urgência de votar a reforma tributaria é do Brasil, é dos brasileiros, que precisam de mais emprego, de mais renda e de menos impostos”, afirmou.

    Lira também citou os empresários de todos os setores da economia que, segundo ele, querem um sistema tributário racional e mais justo.

    “Eles [empresários] querem acabar com as amarras do emaranhado das leis que impedem a expansão de seus negócios”, afirmou o deputado.

    “Não falem, por favor, em celeridade nesta casa”, pediu. “Como falar de rapidez na votação de uma reforma tributária que é esperada pela nação há mais de 60 anos?”, questionou.

    Lira também disse aos políticos presentes que não se deixassem levar por “críticas infundadas” dos parlamentares que são contra a reforma. “Quando o país quer andar para frente, aparecem vozes acorrentadas ao passado”, disse.

    Ele também voltou a pedir que a política seja deixada de lado neste momento. “Meu candidato, que eu apoiei nas urnas, perdeu as eleições”, afirmou, em referência à candidatura de Jair Bolsonaro (PL) no ano passado.

    Além disso, o presidente da Câmara reiterou que a reforma tributária não é uma pauta de governo, mas sim do Estado. “É o futuro no nosso país, é segurança jurídica”, disse.

    Lira terminou seu discurso se dizendo confiante para a votação da reforma.

    “A Câmara precisa e vai cumprir o seu papel histórico. Sairemos daqui com a cabeça erguida. Estou seguro e transmito isso a vocês, que vamos ter o reconhecimento da nação. Vamos escrever os nossos nomes na história do Brasil”, concluiu.

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