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    Unilever diz que preços seguem em alta neste ano, mas em menor grau no 2º semestre

    Empresa espera que inflação de custos continue em 2023

    Por Richa Naidu, da Reuters

    A Unilever disse na quinta-feira que continuará a aumentar os preços de seus produtos de limpeza, higiene e alimentos embalados para compensar a subida dos custos de insumos, mas diminuirá esses aumentos no segundo semestre.

    A empresa espera que a inflação de custos continue em 2023, prevendo uma inflação líquida de material no primeiro semestre de cerca de 1,5 bilhão euros.

    “No que diz respeito à cobertura da inflação que vimos, atualmente estamos em apenas 75% da inflação de custo total coberta”, disse o chefe financeiro Graeme Pitkethly. “Isso precisa ir acima de 100% para reparar nossa margem bruta.”

    Os aumentos de preços continuarão no segundo semestre “mas serão taxas de aumento mais baixas… provavelmente já passamos do pico da inflação, mas ainda não passamos do pico dos preços”, disse Pitkethly.

    O crescimento do preço subjacente no quarto trimestre foi um recorde de 13,3%, enquanto os volumes subjacentes caíram 3,6%.

    A Unilever teve um 2022 dramático, com três ofertas rejeitadas para comprar o negócio de saúde do consumidor da GSK, o investidor ativista Nelson Peltz se juntando ao conselho e o presidente-executivo Alan Jope anunciando sua saída.

    No final do mês passado, nomeou o executivo de laticínios Hein Schumacher como seu novo presidente-executivo.

    A expectativa é que o novo presidente-executivo inicie na função em um momento de redução nos custos dos insumos, permitindo que a empresa recupere sua participação de mercado, disse Tineke Frikkee, gerente de fundos da Waverton Investment Management.

    As vendas subjacentes da Unilever subiram 9,2% no quarto trimestre, superando a estimativa de analistas da empresa de um aumento de 8,2%.

    A margem operacional subjacente caiu 230 pontos base para 16,1%, e espera-se que permaneça em cerca de 16% no primeiro semestre.

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