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    Trump diz que não indicaria Powell novamente para o Fed

    Candidato republicano acredita que presidente do BC americano irá reduzir juros para ajudar reeleição de Joe Biden

    Chair do Federal Reserve, Jerome Powell, em conferência em Washington, EUA
    Chair do Federal Reserve, Jerome Powell, em conferência em Washington, EUA 09/11/2023REUTERS/Kevin Lamarque

    Da Reuters

    O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump não indicará novamente o chairman do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, se vencer a eleição presidencial deste ano, disse o líder republicano à Fox Business em uma entrevista exibida nesta sexta-feira (2).

    “Não, eu não indicaria”, disse Trump em resposta a uma pergunta sobre se ele indicaria novamente Powell, cujo segundo mandato de quatro anos como presidente termina em 2026.

    Trump disse que acredita que Powell vai reduzir as taxas de juros para ajudar as perspectivas de reeleição do presidente americano, Joe Biden.

    “Acho que ele vai fazer algo para ajudar os democratas”, disse Trump.

    Na quarta-feira (31), Powell e o Fed sinalizaram que tinham concluído o ciclo de alta das taxas e que agora estavam esperando para ter mais confiança na queda da inflação para sua meta de 2% antes de reduzir as taxas, algo que Powell disse ser provável que aconteça este ano.

    Biden, um democrata que venceu Trump na disputa pela Casa Branca em 2020, reconduziu Powell a um segundo mandato em 2021.

    Trump escolheu Powell em 2017 para liderar o banco central dos EUA, mas o presidente republicano se voltou contra ele logo após sua posse em fevereiro de 2018.

    Nos meses que se seguiram, Trump atacou Powell e o Fed com frequência por aumentar os custos dos empréstimos, especialmente conforme o mercado acionário norte-americano caía e os rendimentos da dívida do governo começavam a sinalizar uma possível recessão no futuro.

    Trump alertou para uma “inflação maciça” se as tensões no Oriente Médio elevarem os preços do petróleo e da energia.

    Os ataques a navios por rebeldes houthis apoiados pelo Irã na rota crucial de navegação do Mar Vermelho têm prejudicado a navegação no Canal de Suez, a rota marítima mais rápida entre a Ásia e a Europa.