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    Trump diz que considerará tratado de livre comércio com Argentina

    Em fala na Casa Branca, o republicano ainda elogiou o presidente argentino, Javier Milei, afirmando que ele é um "grande líder" e que "está fazendo um grande trabalho".

    Da CNN* , São Paulo

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (3) que vai considerar um tratado de livre comércio com a Argentina.

    Em fala na Casa Branca, o republicano ainda elogiou o presidente argentino, Javier Milei, afirmando que ele é um “grande líder” e que “está fazendo um grande trabalho”.

    O presidente ainda confirmou que taxas de 25% sobre importações do México e do Canadá devem iniciar nesta terça-feira (4).

    “Não há espaço para o México ou o Canadá”, disse Trump, quando questionado sobre se os países poderiam evitar tarifas chegando a um acordo para conter os fluxos de fentanil para os Estados Unidos.

    Trump disse que estava usando tarifas para “punir” países que — como ele disse — estavam tirando da economia dos EUA sem dar o suficiente em troca.

    O secretário de Comércio Howard Lutnick disse que empresas globais podem evitar tarifas se investirem na produção nos Estados Unidos, como a TSMC. A fabricante de chips taiwanesa anunciou um investimento de US$ 100 bilhões nos EUA.

    Trump prometeu impor tarifas de 25% sobre todas as importações do Canadá e do México, com 10% para energia canadense.

    O presidente também confirmou a adição de 10% em tarifas para produtos chineses.

    CEOs e economistas dizem que a ação, cobrindo mais de US$ 900 bilhões em importações anuais dos EUA de seus vizinhos do sul e do norte, representaria um sério revés para a economia norte-americana altamente integrada.

    As tarifas estão programadas para entrar em vigor às 12h01 (2h01 no horário de Brasília) na terça-feira.

    O secretário de Comércio, Howard Lutnick, sinalizou no domingo (2) que Trump pode não impor o valor total das tarifas, dizendo que o presidente determinaria seus níveis exatos.

    Peso da alta dos preços dos alimentos é ainda maior para baixa renda

    *Com informações da Reuters e CNN Internacional

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