Trigo atinge máxima de 2 meses com preocupações da Ucrânia; soja cai

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Os contratos futuros de trigo dos Estados UNidos estabeleceram novas máximas de dois meses nesta quinta-feira (22), impulsionados pelos riscos de um conflito cada vez mais profundo na Ucrânia e pelo clima seco nas áreas de cultivo da Argentina e das planícies dos EUA, disseram traders.
Os fundos de commodities mantêm uma posição líquida vendida nos futuros de trigo da Bolsa de Chicago, deixando o mercado propenso a ataques de coberturas de vendidos.
O trigo de dezembro fechou em alta de 7 centavos, a US$ 9,1075 por bushel, após atingir US$ 9,2250, seu maior nível desde 11 de julho.
Os futuros do milho seguiram o trigo, enquanto a soja caiu.
O milho de dezembro subiu 2,75 centavos, a US$ 6,8825 o bushel, e a soja de novembro fechou em queda de 4,25 centavos, a US$ 14,57 por bushel.
O mercado de trigo minimizou a pressão das vendas semanais de exportação decepcionantes dos EUA e de uma previsão de aumento da produção global de trigo para 2022/23 do Conselho Internacional de Grãos.
Os corretores pareciam focados em temores de mais interrupções no comércio de grãos do Mar Negro, que foi parcialmente restabelecido por um corredor de transporte da Ucrânia. O presidente Vladimir Putin ordenou na quarta-feira uma mobilização russa para lutar na Ucrânia e deu a entender que está preparado para usar armas nucleares.