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    Toyota propõe suspensão de contrato de trabalho e redução de salários

    Raquel Landimda CNN

    A montadora japonesa Toyota propôs suspensão de contrato de trabalho e redução de jornada para seus funcionários nas suas fábricas no Brasil. A empresa pretende aderir a MP editada pelo governo federal.
    As unidades ficam nas cidades de São Bernardo, Sorocaba, Indaituba e Porto Feliz – todas no interior de São Paulo. Na planta de São Bernardo, são 1,2 mil trabalhadores. A empresa não informou o total de funcionários afetados.

    O CNN Business teve acesso a oferta negociada entre a Toyota e o Sindicado dos Metalúrgicos do ABC, que será votada nesta sexta-feira (10) pelos trabalhadores por meio da Internet. A proposta prevê suspensão de dois meses do contrato de trabalho com redução do salário líquido conforme a faixa salarial.  
    Funcionários que ganhem até R$ 3.115 continuam recebendo salário líquido integral. Para os que recebem entre R$ 3.115 e R$ 7 mil a redução da remuneração é de 5%. Entre R$ 7 mil e R$ 9 mil, corte de 10%, entre R$ 9 mil e R$ 10 mil, redução de 15%, entre R$ 10 mil e R$ 25 mil, corte de  20% e acima de R$ 25 mil, redução de 75%.

    Procurada, a Toyota confirmou que está em negociação com os sindicatos para “discutir uma proposta que garanta a segurança de seus colaboradores e e a sustentabilidade dos seus negócios no país”. A empresa também disse que não poderia dar mais detalhes, porque as negociações estão em andamento.

    Mais de 90% das montadoras brasileiras estão paradas no país por causa da pandemia do novo coronavírus, incluindo a Toyota. As vendas estão em forte queda por causa do isolamento social. Até agora as montadoras estavam cobrindo os dias parados com férias coletivas e banco de horas, mas a expectativa é que mais empresas adotem a suspensão de contrato de trabalho.

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