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    Teríamos escrito se tivéssemos convicção, diz Galípolo sobre guidance

    Presidente disse que a autoridade monetária evita cravar qual o próximo ajuste deve ser feito para dar mais grau de liberdade à decisão

    Vitória Queirozda CNN , Brasília

    O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse que se o Banco Central tivesse convicção do guidance da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o colegiado teria escrito na ata da decisão de março.

    Na ata, o Copom sinalizou que deve fazer uma nova alta em maio, mas de menor magnitude. Galípolo disse também que a autoridade monetária evita cravar qual o próximo ajuste deve ser feito para dar mais grau de liberdade à decisão.

    “A gente entende que o ciclo precisa se estender. Porém, devido às incertezas precisa se estender em uma menor magnitude. A intenção é preservar o grau de liberdade para que a gente possa ir reunindo os dados. Por isso, a gente não deu um guidance cravando o que a gente poderia fazer ou não”, disse a jornalistas.

    Ao ser questionado sobre qual deve ser o próximo ajuste, o presidente respondeu: “Se a gente tivesse essa convicção [do guidance], teríamos escrito”, disse.

    O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (27) o primeiro Relatório de Política Monetária. No documento, a autoridade monetária revisou para a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 para 1,9%. No relatório anterior, estava em 2,1%.

    No Relatório de Política Monetária, o BC elevou de 50% para 70% a probabilidade de a inflação ultrapassar o teto da meta neste ano. A meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

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