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    Temos expectativa de normalização do câmbio, diz Padilha à CNN

    Ministro de Relações Institucionais também pontua que Lula fará o “preciso para combinar fiscal e social"

    Patrick Fuentescolaboração para a CNNGustavo UribeLuísa Martinsda CNN

    Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais, disse que há expectativa no governo federal de normalização do câmbio e que é preciso ter serenidade.

    “É preciso serenidade nesse momento e furar a bolha dos estresses dos ativos econômicos. Acreditamos que com a aprovação do marco fiscal, a temperatura vai baixar e retornar a um cenário mais sereno e necessário”, afirmou em entrevista à CNN nesta quinta-feira (26).

    O dólar se mantém pressionado acima de R$ 6 desde o fim de novembro, após apresentação conjunta do pacote de corte de gastos e reforma do Imposto de Renda (IR) pelo governo federal.

    À CNN, Padilha ainda afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fará o “preciso para combinar fiscal e social”.

    O ministro também ressaltou que o governo federal está seguindo à risca as regras sobre emendas parlamentares.

    “Orientação é manter o cumprimento daquilo, cumprir a determinação do ministro Flávio Dino”, afirmou Padilha.

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões de reais em emendas.

    Dino também pediu para a Polícia Federal abrir um inquérito para investigar o caso.

    Padilha nega que houve diálogo entre o Executivo e o Judiciário para que a suspensão fosse realizada somente após a aprovação do pacote de corte de gastos.

    “De forma alguma, o STF tem a autonomia das suas decisões, certamente o ministro Flávio Dino não levou isso [data da votação do pacote fiscal] para tomar sua decisão”, ressaltou.

    Já em relação à reforma do Imposto de Renda (IR), Padilha indica que o projeto deve ir à votação no próximo ano.

    “A expectativa é que esse debate da reforma da renda ocorra ao longo de todo ano que vem. É necessário que a votação se conclua ao longo de 2025, para garantir que em 2026 para que a proposta entre em prática”, explica.

    Quando a alta do dólar vai afetar o bolso dos brasileiros?

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