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    Taylor Swift impulsionou setor de serviços em novembro, diz IBGE

    Alta em novembro quebrou sequência de três meses em queda

    A cantora norte-americana, Taylor Swift, se apresenta no México pela "The Eras Tour"
    A cantora norte-americana, Taylor Swift, se apresenta no México pela "The Eras Tour" Hector Vivas/TAS23/Getty Images para TAS Rights Management

    João Nakamurada CNN*

    São Paulo

    Após movimentar a economia dos Estados Unidos a ponto de ser citada pelo banco central do país, Taylor Swift agitou o mercado brasileiro em novembro, mês em que o setor de serviços mostrou o primeiro avanço depois de três meses em queda.

    Os dados do setor foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. Segundo o instituto, uma das maiores influências no resultado do mês foi a de “outros serviços prestados às famílias”, “impulsionado, especialmente, pelo crescimento da atividade de espetáculos teatrais e musicais, em função dos shows da cantora Taylor Swift no país”, disse o gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), Rodrigo Lobo, em nota.

    A última vez que o índice havia ficado positivo foi em julho, quando o volume avançou 0,7%. Desde então, o setor acumulava queda de 2,2% até outubro.

    No mês em que a cantora esteve no Brasil, a atividade de serviços avançou 0,4%, sendo que o grupo de serviços prestados às famílias cresceu 2,2%, após queda de 1,8% em outubro.

    “As últimas três taxas negativas reduziram os ganhos, mas o resultado de novembro coloca o setor bem acima (10,8%) do patamar pré-pandemia”, avalia Lobo.

    Além das seis apresentações de Swift, – divididas igualmente entre Rio de Janeiro e São Paulo – o Brasil também recebeu em novembro as turnês do ex-Pink Floyd Roger Waters, da banda californiana Red Hot Chili Peppers e o reencontro do RBD, que reuniu cerca de 440 mil pessoas em oito shows.

    Efeito Swift

    A cantora segue em turnê até março de 2024 e a expectativa é de que ela seja a primeira artista a faturar US$ 1 bilhão em uma turnê.

    Mas o “Efeito Swift” não agrega só no bolso da cantora, movimentando também a economia dos lugares por onde ela passa.

    Com mais de 50 shows nos Estados Unidos, Taylor fez barulho o suficiente para não só causar “terremotos”, mas também impulsionar a recuperação do turismo no estado da Filadélfia devido à alta demanda por hospedagens.

    O feito rendeu à Swift uma citação no Livro Bege do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

    “Apesar da lenta recuperação do turismo, o mês de maio foi o mais forte para a receita de hotéis na Filadélfia desde o início da pandemia, em grande parte devido ao fluxo de hóspedes durante os shows de Taylor Swift na cidade.”

    Além da Filadélfia, Cincinnati, cidade no estado de Ohio, também se beneficiou com a passagem da loirinha. Durante a passagem da cantora, nos dias 30 de junho e 1º de julho, os hotéis da região faturaram mais de US$ 2,6 milhões.

    Outro setor hoteleiro que agradeceu à cantora foi o de Chicago, que associou a ocupação recorde de hotéis da cidade aos shows da cantora.

    *Sob supervisão de Lígia Tuon; com informações de Amanda Sampaio, da CNN