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    Stellantis e GM pagam multas de US$ 363 milhões por descumprirem economia de combustível nos EUA, diz documento

    Multas recordes incluem US$ 235,5 milhões para a Stellantis por veículos de 2018 e 2019 e 128,2 milhões para a GM para veículos fabricados entre 2016 e 2017

    Por David Shepardson, da Reuters

    A Stellantis e a General Motors pagaram um total de US$ 363 milhões em multas por não cumprirem os requisitos de economia de combustível dos Estados Unidos em modelos anteriores, mostram documentos vistos nesta sexta-feira (2) pela Reuters.

    As multas recordes incluem US$ 235,5 milhões para a Stellantis por veículos de 2018 e 2019 e 128,2 milhões para a GM para veículos fabricados entre 2016 e 2017, de acordo com a Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Estradas (NHTSA, na sigla em inglês), que administra o programa de Economia de Combustível Média Corporativa (Cafe).

    A Stellantis disse que as penalidades “refletem o desempenho anterior registrado antes da formação da companhia e não são indicativas da direção da empresa”. A montadora pagou anteriormente um total de US$ 156,6 milhões em multas para os anos modelo de 2016 e 2017.

    A GM, que não comentou imediatamente, planejava usar créditos para atender ao déficit de conformidade, mas optou por pagar multas, disse a agência federal.

    As multas das montadoras foram pagas entre dezembro e maio, de acordo com os registros, e é a primeira vez em três anos que a agência cobra multas por economia de combustível.

    Em março de 2022, a NHTSA restabeleceu um aumento acentuado nas penalidades para as montadoras cujos veículos não atendem aos requisitos de eficiência de combustível para 2019 e além.

    Para os modelos de 2019 a 2021, a multa é de US$ 14, acima dos 5,50, para cada 0,04 quilômetros por litros de veículos novos que não cumpram os padrões de economia de combustível exigidos, multiplicado pelo número de veículos não conformes vendidos. Para o ano modelo de 2022, o valor subiu para US$ 15.

    As montadoras cujos veículos atingem maior economia de combustível do que o necessário podem vender créditos para montadoras que não atendem às regras do programa.

    Os custos de penalidade mais altos tornam os créditos mais valiosos, dizem as montadoras.

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