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    Starbucks vai vincular pagamento de executivos às metas de diversidade em 2021

    A empresa não especificou como a remuneração dos executivos será afetada, mas definiu metas para aumentar o número de funcionários negros e indígenas

    Danielle Wiener-Bronner, , do CNN Business, em Nova York

    A Starbucks divulgou na quarta-feira (14) planos para aumentar a diversidade na empresa, vinculando o pagamento dos executivos a iniciativas de inclusão a partir do próximo ano.

    A empresa não especificou exatamente como a remuneração dos executivos será afetada, mas definiu metas para aumentar o número de funcionários negros, indígenas e não brancos (incluídos na sigla BIPOC em inglês), em todos os níveis. No nível corporativo, a Starbucks tem como meta 30% dos colaboradores nessas categorias até 2025. No varejo e na manufatura, a meta é de 40%.

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    Atualmente, os funcionários BIPOC representam 18,5% em nível de vice-presidente sênior ou acima.

    Além de vincular o pagamento dos executivos aos seus esforços de diversidade e inclusão, a Starbucks está lançando um programa de mentoria conectando funcionários não brancos com a liderança sênior e incluindo materiais antipreconceito em processos de contratação, desenvolvimento e avaliação de desempenho, entre outros.

    A Starbucks começou a intensificar seus esforços de diversidade há alguns anos, logo após a prisão de dois homens negros que estavam esperando por um amigo no Starbucks da Filadélfia causar alvoroço. O CEO Kevin Johnson pediu desculpas após o incidente e fechou milhares de endereços em todo o país rapidamente para um treinamento antipreconceito. Em 2019, a empresa encomendou uma avaliação sobre o seu compromisso com os direitos civis, a diversidade e a inclusão.

    O anúncio segue uma série de compromissos de outras empresas para aumentar a diversidade, surgidos após as ondas de protestos do movimento Black Lives Matter no início deste ano.

    A Adidas tem planos para preencher um mínimo de 30% de novas vagas com pessoas negras ou latinas. Já a Microsoft (MSFT) anunciou um investimento de US$ 150 milhões em diversidade e inclusão e um plano para dobrar o número de gerentes e líderes seniores negros até 2025. Na Wells Fargo (WFC), a meta é dobrar a liderança negra nos próximos cinco anos e avaliar os líderes seniores com base em seu progresso na melhoria da diversidade e inclusão em suas áreas de responsabilidade.

    Os esforços chamaram a atenção do Departamento do Trabalho, que pediu à Microsoft e à Wells Fargo detalhes de como eles planejam cumprir os objetivos sem discriminar com base na raça. Ambas as empresas negam qualquer sugestão de que seus planos são discriminatórios ou ilegais.

    — Clare Duffy, da CNN, contribuiu para esta reportagem.

    (Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).

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