Setor de seguros, com exceção de saúde, arrecadou R$ 138,7 bi até abril, diz CNseg
Valor representa aumento de 18,1% na demanda de produtos de seguradoras em comparação com o mesmo período de 2023
O setor de seguros, com exceção de saúde suplementar, arrecadou R$ 138,7 bilhões entre janeiro e abril deste ano, segundo levantamento publicado nesta terça-feira (16) pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).
O valor representa um aumento de 18,1% na demanda de produtos de seguradoras em comparação com o mesmo período de 2023. O recorte tem em vista itens que protegem os bens, a vida e a renda de quem os adquire.
No recorte do mês de abril, houve aumento de 32,8% sobre o mesmo mês do ano passado, conforme apontado pela CNseg. Com isso, chegou a R$ 35,8 bilhões o valor em prêmios de seguros, contribuições em previdência e faturamento em capitalização.
O destaque entre os segmentos foi para o seguro de cobertura de pessoas, que arrecadou R$ 23 bilhões no quarto mês do ano. O valor é mais de 45% maior que o de 2023.
Com relação ao retorno aos clientes em abril, todo o setor de seguros pagou R$ 19,9 bilhões em indenizações, benefícios, sorteios e resgates. O volume é 12% maior que o desembolsado no mesmo mês de 2023, segundo a CNseg.
Já durante o primeiro quadrimestre deste ano, o valor desembolsado através dos seguros chegou a R$ 76,8 bilhões.
Seguro de vida
A pesquisa aponta ainda que o seguro de vida vem ganhando relevância aos segurados e a sua arrecadação no primeiro quadrimestre do ano superou R$ 10 bilhões. O valor representa um aumento de 17,4% na demanda.
Enquanto isso, já foram pagos R$ 2,7 bilhões em indenizações até abril de 2024. O número é 6,6% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Segundo a CNseg, o aumento da demanda pelos seguros de vida pode ter sido impulsionado por “fatores como o aumento da renda disponível, melhorias nos processos de contratação e na acessibilidade ao produto e situações traumáticas recentes, como a pandemia da covid-19 e, até mesmo, os atuais desastres naturais.”