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    Setor aéreo ganha fôlego, mas deve fechar ano com prejuízo de US$ 9,7 bi, diz associação

    Apesar de o resultado previsto para 2022 estar em patamar negativo, há uma melhora quando comparado com o valor que se projetava em outubro passado (perdas de US$ 11,6 bilhões)

    Luciana Dyniewicz, enviada especial*, do Estadão Conteúdo

    Mesmo com a alta do preço do combustível dificultando sua recuperação financeira, o setor aéreo deve ter um 2022 um pouco melhor do que o esperado.

    As perdas da indústria neste ano devem ficar em US$ 9,7 bilhões, ainda por conta da pandemia de Covid-19, segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgados nesta segunda-feira (20).

    Apesar de o resultado previsto para 2022 estar em patamar negativo, há uma melhora quando comparado com o valor que se projetava em outubro passado (perdas de US$ 11,6 bilhões) e com o registrado nos últimos dois anos — prejuízo de US$ 42,1 bilhões, em 2021, e de US$ 137,7 bilhões em 2020, o primeiro ano da pandemia.

    A entidade estima que 2023 deve, finalmente, ser o ano em que o setor como um todo voltará a registrar lucros.

    Nos Estados Unidos, porém, isso deve acontecer já em 2022, com US$ 8,8 bilhões; já na China, por causa da política de Covid-zero, só em 2024.

    Entre os motivos para o otimismo no setor, estão a retomada da demanda que vem sendo verificada e os ganhos de eficiência das empresas, mesmo com a alta de 40% no preço do petróleo.

    Em países avançados, o baixo nível de desemprego também tem favorecido a retomada. Na América Latina, apesar de a economia ainda estar fraca, as companhias recuperaram o tráfego “de forma robusta”, segundo a Iata.

    A demanda hoje está em 94,2% do nível pré-crise, abaixo apenas da verificada na América do Norte, de 95%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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