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    Senado dos EUA aprova aumento temporário do teto da dívida e evita calote

    Projeto agora vai para a Câmara dos Deputados, que precisa aprová-lo antes que o presidente Joe Biden possa promulgá-lo

    Richard CowanMakini Briceda Reuters

    O Senado dos Estados Unidos aprovou uma legislação na quinta-feira (7), para elevar temporariamente o limite de dívida do governo de US$ 28,4 trilhões e evitar o risco de um calote histórico neste mês, mas adiou para dezembro uma decisão sobre uma solução mais duradoura.

    O Senado votou por 50 a 48 para aprovar o projeto depois de semanas de disputa partidária. Mais cedo, 11 republicanos votaram a favor de uma votação processual permitindo que o projeto avançasse.

    O projeto agora vai para a Câmara dos Deputados, que precisa aprová-lo antes que o presidente Joe Biden possa promulgá-lo. A Câmara fará a votação na terça-feira, de acordo com o gabinete do segundo democrata da Câmara, Steny Hoyer.

    “O presidente Biden está ansioso para promulgar esse projeto assim que for aprovado pela Câmara e chegar à sua mesa”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado na quinta-feira.

    O aumento de US$ 480 bilhões, que elevará o limite da dívida para US$ 28,9 trilhões, deve se esgotar até 3 de dezembro, mesmo dia em que o financiamento para a maioria dos programas federais vence segundo uma medida paliativa aprovada neste mês após outro impasse partidário.

    Isso significa que nas próximas oito semanas o dividido Congresso terá os desafios de encontrar um terreno comum sobre os gastos das agências até setembro de 2022 — indo de educação a imigração e segurança nos aeroportos — e evitar outro colapso do limite da dívida.

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