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    Segunda maior rede de cinemas do mundo está com problemas

    Empresa culpou uma lista limitada de filmes pela falta de espectadores, uma situação que espera continuar até o final de novembro

    Anna Coobando CNN Business

    O ​​proprietário da Regal Cinemas está passando por um momento difícil – suas ações caíram até 80% nesta sexta-feira (19) após relatos de que sua controladora está se preparando para pedir falência.

    A empresa britânica Cineworld Group conversou com advogados da Kirkland & Ellis LLP para aconselhar sobre o processo de falência nos Estados Unidos e no Reino Unido, de acordo com um relatório do Wall Street Journal.

    A ação se recuperou um pouco, mas ainda está 60% abaixo de seu preço no início das negociações de sexta-feira.

    No início desta semana, o Cineworld disse em um comunicado à imprensa que, apesar de uma “recuperação gradual da demanda” desde o último trimestre do ano passado, as admissões ficaram abaixo das expectativas.

    A empresa culpou uma lista limitada de filmes pela falta de espectadores, uma situação que espera continuar até o final de novembro.

    A rede, que possui mais de 500 salas de cinema nos Estados Unidos, está explorando como reduzir suas obrigações de dívida, que alertou que “provavelmente resultaria em uma diluição muito significativa das participações acionárias existentes” para os acionistas.

    A Cineworld tem lutado para se manter à tona durante a pandemia, quando foi forçada a fechar seus cinemas em todo o mundo e sofreu uma perda de US$ 2,7 bilhões em 2020, em 2021 a perda foi de US$ 566 milhões.

    É uma história semelhante para outros cinemas. Até o momento, as receitas nas bilheterias dos EUA deste ano estão quase 30% menores do que antes da pandemia, segundo a Comscore, apesar de uma grande recuperação, uma empresa de dados de mídia.

    A Cineworld se recusou a comentar com o CNN Business sobre os boatos de que está considerando declarar falência. Kirkland & Ellis LLP não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.

    — Frank Pallotta contribuiu com a reportagem.

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