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    Secretário explica reabertura de bares e restaurantes antes de escolas em SP

    'Desde 1º de junho, São Paulo vem colecionando uma série de números que mostram uma estabilidade na evolução no número de novos casos', disse Edson Aparecido

    O secretário de saúde da capital paulista, Edson Aparecido, explicou à CNN nesta quinta-feira (22) o motivo de bares e restaurentes reabrirem antes de escolas na cidade de São Paulo. “As escolas foram o primeiro segmento que o decreto de contingência do estado e da prefeitura tirou de funcionamento. Só na capital, o não funcionamento da rede municipal significa tirar de circulação aproximadamente 2,2 milhões de pessoas, além de crianças, mas também professores, funcionários e pais. É um contingente muito grande, por isso é que a ideia é que as escolas só retornem em um momento posterior”, esclareceu.

    Aparecido afirmou que os bares e restaurantes envolve um contingente de pessoas, entre trabalhadores e clientes, menor. “Isso tudo precisa ser visto com muito cuidado, porque qualquer arrefecimento nos números e em qualquer mudança de cenário, não há menor sombra de dúvida de nós recuamos”, acrescentou.

    Na rede estadual, a volta às aulas presenciais foi anunciada para 8 de setembro. O secretário disse acreditar que a capital paulista deve seguir o cronograma, mas que “seguramente será um dos últimos segmentos a voltar à sua vida normal”.

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    Comentando a entrevista do secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares da Silva, à CNN, Aparecido afirmou concordar que “é preciso que escolas particulares e públicas voltem a funcionar conjuntamente”. 

    Questionado sobre o exemplo do Reino Unido, o secretário argumentou que “a pandemia se apresentou em cada região do mundo de uma maneira”. 

    “Em um primeiro momento, a decisão de saúde pública da Inglaterra foi deixar tudo aberto para que houvesse a chamada contaminação de rebanho, porque lá o sistema de saúde daria conta de quem precisasse de atendimento e, no meio do caminho, recuaram e decretaram lockdown para poder atender”, defendeu.

    “Aqui, as nossas redes de ensino incluem creches e têm um um contingente muito grande, que iriam circular na cidade. Por isso, achamos melhor a questão da educação voltar de uma maneira mais tardia”, completou. 

    (Edição: Leonardo Lellis)

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