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    Conab pode comprar feijão para formação de estoques após queda de preços, diz diretor

    Sílvio Porto diz que valor não se justifica quando comparado com igual período do ano passado

    Isadora Duarte, do Estadão Conteúdo

    A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) avalia ações para aquisição de feijão e posterior formação de estoque público da leguminosa. A medida começou a ser estudada depois da queda dos preços do grão, segundo o diretor-executivo de Política Agrícola e Informações da companhia, Sílvio Porto.

    “Percebemos uma queda bastante significativa dos preços recebidos pelo produtor rural, o que não se justifica quando comparado ao volume e preços de igual período do ano passado”, disse ele durante webinar para apresentação do oitavo levantamento de safra da estatal, realizada na manhã desta terça-feira.

    Porto afirmou que “estamos atentos a isso e, se necessário, faremos ação de aquisição de feijão para formação de estoque público e recolocar isso no mercado no segundo semestre”. Ele não citou preços.

    As ações citadas por Porto são os mecanismos de aquisição do governo federal (AGF) ou leilões de Prêmio para o Escoamento de Produto (PEP) ou Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro).

    A Conab é autorizada a acionar estes instrumentos quando os preços de mercado do produto são inferiores aos preços mínimos estabelecidos pela própria companhia — aqueles que cobrem os custos de produção.

    Para o Paraná, um dos principais produtores de feijão do país, o preço mínimo para feijão preto é de R$ 159,54 a saca de 60kg até outubro deste ano.

    O preço médio apurado no Estado pela Conab era de R$ 242,42/saca ante R$ 344,95/saca, segundo dados disponíveis no site da estatal.

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