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    Saúde complementar e SUS podem trabalhar juntos, diz presidente da Unimed

    Se mais pessoas utilizarem sistema privado, menos a rede pública ficará sobrecarregada

    Letícia Naomeda CNN* em São Paulo

    O Sistema Único de Saúde (SUS) deve receber mais investimentos nesse novo governo. Sobre o assunto, em entrevista à CNN neste sábado (7), o presidente da Unimed, Luiz Paulo Tostes Coimbra, disse que a saúde complementar e o SUS podem trabalhar juntos na garantia de direitos no Brasil.

    “Deve ser difícil fazer gestão do SUS com tanta diversidade assim. Eu acho que o fortalecimento da saúde suplementar também fortalece o SUS. Não dá para ter uma saúde tão diferente do SUS e da saúde privada”, destaca.

    Coimbra defende o que haja entrosamento entre o governo e a saúde suplementar, para melhorar a vida do cidadão e o acesso das pessoas aos cuidados de saúde. Nesse caso, quanto mais indivíduos forem em busca da saúde privada, menos sobrecarregado o SUS ficará.

    “Se hoje têm 220 milhões de habitantes e 50 milhões estão na saúde suplementar, o SUS tem 170 milhões de pessoas para cuidar. Se o número for para 60 milhões, o SUS terá menos 10 milhões para cuidar”, exemplifica. “E, ao mesmo tempo, se fizer parceria público estratégica, as coisas vão se sustentando ao longo do tempo”.

    *Sob supervisão de Ingrid Alfaya

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