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    Saiba o que vai acontecer com os automóveis destruídos pelas chuvas no Rio Grande do Sul

    Além de ruas, casas, postes e árvores destruídas, marcam a paisagem de cidades gaúchas carros desfigurados, de ponta-cabeça, em encostas, calçadas e outros lugares inusitados

    Da CNN

    Há dias os esforços de entes públicos e privados no Rio Grande do Sul estão voltados a atender pessoas em situação de emergência e em garantir sua saúde e seu bem-estar. Não há previsão de quando as águas vão abaixar e o cenário humanitário estará estabilizado, mas sabe-se que neste momento se iniciará uma etapa de atenção às cidades.

    Além de ruas, casas, postes e árvores destruídas, marcam a paisagem de cidades gaúchas carros desfigurados, submersos, de ponta-cabeça, em encostas, calçadas e outros lugares inusitados, após serem arrastados por correntezas.

    Imagens aéreas dos arredores do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, mostram lojas das empresas de locação de veículos Localiza e Movida. Confira abaixo fotos:

    Voluntários que circulam pela região norte de Porto Alegre relataram à CNN que na região ainda existe muita água e que, na percepção dessas pessoas, há “pelo menos 100 veículos” submersos no local. O acesso a essa região ainda é difícil por conta da água, que ainda não baixou.

    A CNN procurou a Localiza e a Movida para que comentassem seus trâmites para a remoção dos veículos.

    A Localiza disse estar concentrada em garantir a segurança dos colaboradores e clientes e que os efeitos das enchentes em sua operação ainda estão sendo avaliados, mas não detalhou seus trâmites. A Movida não respondeu até o momento.

    Sobre o processo de remoção de veículos por parte de seguradoras, Ricardo Pansera, vice-presidente para a região Sul da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros (Fenacor), afirma que é necessário que as águas das inundações baixem para que se iniciem as operações.

    É necessário utilizar maquinário pesado e guinchos para a remoção das toneladas de metal, o que não é possível fazer em meio às cheias.

    Os veículos automotores são, então, levados para centros mecânicos e elétricos, onde seus dispositivos são avaliados e inspecionados. A partir desta etapa, será possível identificar se o veículo pode ser recuperado. A avaliação de Pansera é de que a maior parte dos veículos do estado, visto a proporção da tragédia, terá perda total decretada.

    O processo de mobilização e descarte deve ser marcado por uma operação logística, mas também deve ter esforço em prol do meio ambiente, para reduzir riscos da movimentação de materiais e fluidos possivelmente nocivos.

    Seguro

    Em trâmite que vem sendo realizado pelas seguradoras, Pansera indica que a indenização àqueles que têm seguro contratado ocorre antes mesmo da remoção do veículo.

    “A seguradora pede uma foto, uma imagem do veículo submerso ou danificado, a evidência. A partir dali, quando um corretor passa para a seguradora, ela entende que é fidedigno e já pratica a regulação e liquidação do sinistro. O veículo permanece embaixo d’água. Quando as águas abaixarem, ela vai buscar. Mas o cliente já recebe sua indenização.

    Com informações de Danilo Moliterno e Stevão Limana.