Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Retomada do fundo do poço é rápida, mas depois desacelera, diz Celso Pastore

    Ex-presidente do Banco Central disse que o ideal é que a atual administração continue no caminho planejado até aqui e que siga a lei do teto de gastos

    Da CNN, em São Paulo

    Com novos dados da PNAD indicando que o desemprego no Brasil aumentou 20,9% entre maio e julho, o economista e ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore alerta que a retomada da economia será rápida, mas tende a desacelerar no próximo ano.

    “Velocidade de recuperação do fundo do poço é rápida, mas depois tende a se desacelerar. A recuperação para o ano que vem será lenta, infelizmente”, disse.

    Questionado sobre qual poderia ser a resposta do governo frente ao desafio econômico de se recuperar do tombo de 2020, Pastore disse que o ideal é que a atual administração continue no caminho planejado até aqui.

    Leia também

    Câmara mantém veto de Bolsonaro que congelou salários de servidores

    Trabalho temporário pode ter quase 2 milhões de novas vagas em 2020

    Tributação de bens e serviços é relevante para crescimento econômico, diz Appy

    Economista e ex-presidente do Banco Central, Affonso Celso Pastore, durante entr
    Economista e ex-presidente do Banco Central, Affonso Celso Pastore, durante entrevista para a CNN (20.ago.2020)
    Foto: CNN Brasil

    “O governo deve continuar com a agenda de reformas, cumprir o teto de gastos na forma como está e deixar que a política monetária gere os estímulos para a economia, com mais crédito e baixa taxa de juros,” disse o ex-presidente do BC.

    “Não se pode querer fazer expansão fiscal, porque isso sobe a taxa de juros, deprecia câmbio e cria riscos que colidem com a recuperação econômica.”

    Pastore também falou do plano de criação de um novo benefício social, e disse que o governo pode optar por dois caminhos. “Precisa saber se o governo quer mais popularidade ou o bem estar do país. Se optar pela segunda hipótese, ele tem plenas condições de fazer sem precisar sair do teto de gastos.”

    (Edição do texto: Paulo Toledo Piza).

     

    Tópicos