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    Retomada do ciclo de alta de juros prejudica indústria, diz Fiemg

    Entidade diz que taxa equilibrada e estável é fundamental para permitir recuperação da economia

    Carol Raciunascolaboração para a CNN

    A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiegm) manifestou preocupação sobre um eventual novo ciclo de alta da taxa de juros, que deve prejudicar a também o setor industrial.

    Em nota publicada nesta semana, a associação destacou que “uma taxa de juros mais equilibrada e estável é fundamental para permitir que a economia se fortaleça e se recupere”.

    No contexto, a nota aponta para a revisão do Focus sobre a Selic em 2024.

    A nova projeção indica que a Selic encerre o ano em 11,25%. O valor está 0,75 pontos acima do patamar atual e indica, segundo análise da Federação, que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) retome o ciclo de elevação dos juros já nesta quarta-feira (18).

    Diante da expectativa, a Fiemg aponta para a ampliação do patamar contracionista da política monetária, o que, conforme análise, gera impactos significativos em toda e economia.

    “A capacidade produtiva é seriamente comprometida, desestimulando os investimentos e gerando efeitos sistêmicos”.

    Ainda nesse sentido, a Federação alerta para o impacto negativo no setor da indústria. Segundo a nota, ela pode ser ainda mais prejudicada com a limitação da capacidade de investimento e a redução da competitividade.

    Isso, segundo a Fiemg, impacta de forma negativa e profunda o crescimento econômico, a criação de empregos e a renda da população.

    “A Fiemg expressa sua profunda preocupação com a possibilidade de elevação na taxa de juros e sinaliza a necessidade de uma abordagem do Copom mais proativa nas próximas reuniões”, conclui o comunicado.

    Juros altos são uma das principais causas de inadimplência no Brasil

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