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    Repescagem: Este sábado (16) é o último dia para consulta de “dinheiro esquecido”

    Maior parte das pessoas tem entre R$ 0 e R$ 1,00 para resgatar

    Do CNN Brasil Business

    Os correntistas que têm “dinheiro esquecido” para resgatar, mas ainda não fizeram a consulta sobre o valor e a data de saque, tem este sábado (16), dia de repescagem, para acessar o Sistema Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC).

    O cronograma de agendamento de saques é baseado no ano de nascimento ou de fundação da empresa. A repescagem de hoje é para a pessoas físicas nascidas e as empresas criadas a partir de 1984.

    Segundo o Banco Central, até 1º de abril, 27,5 milhões de CPFs foram beneficiados, mas alguns tinham mais de uma conta inativa, alcançando uma quantidade, segundo o BC, de 32,6 milhões. A maior parte das pessoas, 13,9 milhões, tinha entre R$ 0 e R$ 1,00.

    Uma segunda fase de consultas e resgates começa em 2 de maio. Segundo o BC, todo mundo que fez a consulta terá de repetir o procedimento. As instituições financeiras acrescentarão informações ao sistema e pode haver novos recursos esquecidos. Mesmo quem sacou o dinheiro deve refazer a consulta.

    Para agendar o saque, o usuário deverá ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite acesso a todos os serviços digitais.

    Após o pedido de retirada, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio de Pix ocorram mais rápido.

    Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro:

    Passo 1
    Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo, sem esperar o dia 7 de março.

    Passo 2
    Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha o correntista a não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate. Confira aqui como aumentar o nível do login Gov.br.

    Passo 3
    Ler e aceitar o termo de responsabilidade

    Passo 4
    Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber,, sem dar detalhes.

    Passo 5
    Clicar na opção indicada pelo sistema:

    “Solicitar por aqui”: para devolução do valor pelo Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.

    “Solicitar via instituição”: a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC).

    Importante: na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve clicar no nome da instituição para consultar os canais de atendimento.

    Nova fase

    Nesta primeira fase, estão sendo liberados R$ 3,9 bilhões esquecidos em instituições financeiras. Em maio, haverá nova rodada de consultas, com mais R$ 4,1 bilhões disponíveis. Na segunda etapa, serão incluídas as seguintes fontes de saldos residuais:

    • cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito não previstas em termo de compromisso;
    • contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas e com saldo disponível;
    • contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e de valores mobiliários;
    • demais situações que resultem em valores a serem devolvidos reconhecidas pelas instituições financeiras.

    Além dos valores residuais em bancos, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias. A Agência Brasil preparou um guia para facilitar a busca por recursos adicionais.

    *Com informações de Agência Brasil

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