Relator propõe prorrogar auxílio até março; mercado mostra que é contra
Os investidores não reagiram nada bem à possibilidade de prolongamento do auxílio emergencial. Com a notícia, o dólar subiu e a bolsa caiu
Bastou que surgissem no Senado planos para prolongar o auxílio emergencial até março do ano que vem, para que uma onda de pessimismo invadisse o mercado. A justificativa do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), relator do Projeto de Lei, é que os R$ 300 mensais do auxílio devem continuar sendo pagos em função da “inércia do governo federal” em planejar a imunização.
No episódio de hoje:
– Senador propõe extensão do auxílio emergencial até 31 de março de 2021;
– O líder do governo na Câmara se apressou em descredibilizar a proposta, reforçando que não existe orçamento para financiar o auxílio no ano que vem;
– A preocupação do mercado financeiro é, em síntese, com o rombo das contas públicas;
– Ainda falando sobre gastos e pandemia, a Instituição Fiscal Independente, ligada ao Senado, divulgou que o governo deixou de gastar R$ 84,3 bilhões que estavam liberados para o combate à pandemia;
– Também tem dinheiro “sobrando” no Ministério da Saúde. Uma parte dos recursos extraordinários liberados para a pasta ainda não foi utilizada;
– Em tese, esses valores poderão ainda ser gastos no combate à pandemia no ano que vem;
– Assim como a Alemanha, o Reino Unido também anunciou uma série de medidas restritivas para conter o avanço da pandemia. Uma série de estabelecimentos não essenciais serão fechados na região metropolitana de Londres;
– Apesar de o Reino Unido já ter iniciado a vacinação, outra informação que preocupa é a descoberta de uma nova variação do coronavírus no país;
– O leilão terminou rápido e sem concorrência. A norte-americana Digital Colony, que chegou a fazer uma oferta no meio do ano, aparentemente desistiu da disputa;
– Apesar da venda ter sido concretizada, as três empresas de telefonia ainda terão que apresentar ao Cade um plano que proteja a concorrência;
– Depois de 15 anos da compra, a empresa alemã Adidas pode estar prestes a desistir da Reebok. A Adidas anunciou a compra da marca em 2005, em uma tentativa de concorrer com a Nike nos Estados Unidos. Mas os planos não deram muito certo.
– Na agenda desta terça-feira (15), o Banco Central divulga a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, que manteve a Selic em 2%. No exterior, saem os dados da produção industrial dos Estados Unidos.
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