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    Regulamentar reforma tributária é prioridade em 2024, diz Padilha

    Em entrevista à CNN, ministro também aponta agenda da transição ecológica e pontos firmados no plano plurianual pelo governo como focos para o próximo ano

    Marien Ramosda CNN* , São Paulo

    O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse à CNN que “tem alguns pontos da agenda prioritária para o ano que vem que já estão dados, por exemplo, a regulamentação da reforma tributária”.

    A reforma tributária foi aprovada no começo deste mês depois de mais de três décadas de debates no Legislativo e alguns itens ainda precisam ser regulamentados por leis complementares abaixo da Constituição.

    O ministro também aponta a “agenda da chamada transição ecológica” como foco do governo. Neste ano, foi aprovado na Câmara com algumas alterações e volta para o Senado o novo sistema jurídico que consolida o mercado de crédito de carbono no país.

    “Vai ser uma prioridade absoluta nossa poder aprovar esse programa, assim como também a regulação da energia eólica offshore, como os combustíveis do futuro, hidrogênio verde e todo um marco regulatório que faz com que o Brasil atraia ainda mais investimentos”, disse Padilha.

    Como terceiro ponto prioritário, o ministro ressalta o diálogo com o Legislativo para reforçar “aquilo que o próprio Congresso Nacional aprovou como prioridades do governo através do PPA (plano plurianual), os recursos a serem direcionados para isso”.

    O plano plurianual para os anos de 2024 a 2027 foi entregue em finais de agosto e estabelece metas socioeconômicas e ambientais como prioritárias para o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além da criação de indicadores-chave nacionais (KNI, na sigla em inglês para Key-National Index).

    Padilha também foi coordenador político nos primeiros mandatos do atual presidente e compara que a nova relação não será igual aos primeiros da presidência de Lula, e “certamente não será igual o que foi o presidencialismo de delegação feito pelo governo anterior”, diz.

    Ele conclui que “tanto o governo, quando o Congresso e a sociedade vão aprendendo uma nova relação que precisa ser estabelecida entre governo e Congresso Nacional e esse ano foi uma relação muito vitoriosa”.

    Em relação à composição do governo, Padilha enxerga como positivo a ampliação dessa base, colocando o 8 de janeiro como definidor na demarcação de “quem apoiou ou passou pano para os atos golpistas e quem de dispôs a construir junto do governo uma agenda política e econômica e social para o país”.

    “Vejo isso como um time que estava ganhando e mais jogadores quiseram vir jogar nesse time”, disse o ministro.

    As indicações de Cristiano Zanin e Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) são, na sua opinião, “vitórias simbólicas da defesa do Estado democrático de direito”.

    Veja também: Primeiro ano de Lula 3: presidente não concretiza parte das promessas

    *Sob supervisão de Gabriel Bosa

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