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    Reforma: relatório tem problemas e não é altamente positivo, diz Eduardo Leite à CNN

    Governador do Rio Grande do Sul afirmou que é impossível que haja consenso sobre o projeto e defendeu avanço da pauta

    Da CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta terça-feira (7), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que o relatório da reforma tributária possui uma série de problemas e de pontos questionáveis.

    “Existem componentes que merecem críticas no relatório. O relatório tem problemas e não é altamente positivo, ele mantém distorções, desonerações que são questionáveis, incentivos que não deveriam existir, critérios em distribuição de fundos que mereceriam melhor análise. Tem uma série de pontos que merecem questionamento”, afirmou.

    Leite reconheceu que é impossível que haja convergência absoluta e consenso sobre o projeto, e defendeu o avanço da pauta.

    Para o governador, o sistema tributário do país é um “monstrengo” e é pior do que qualquer ajuste que venha a ocorrer no texto.

    “É inevitável que tenha divergência, tal qual uma vizinhança. O pessoal pode gostar dos vizinhos, mas discutir na reunião de condomínio, ter divergências por perfis de cada um”, acrescentou.

    O governador voltou a fazer críticas ao conselho federativo e citou que há desequilíbrio na representação das regiões no Senado, o que gera uma circunstância política diferente na Casa.

    “Na participação do Fundo de Desenvolvimento Regional, nós devemos ficar com uma participação menor per capita. Enquanto alguns estados vão chegar talvez a até quase R$ 2 mil per capita, o Rio Grande do Sul não chega a R$ 200 per capita na participação. E não temos incentivo para setores econômicos, industriais para a nossa região”.

    Para ele, reforma persiste em fórmulas que desequilibram o “jogo federativo”.

    “Eu acho que é importante que a gente possa buscar fórmulas que contemplem as diversas regiões, ajudando o Brasil a se desenvolver como um todo e não despertando essas disputas regionais”.

    Publicado por Amanda Sampaio, da CNN.

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