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    Recuo de 0,1% do PIB é “balde de água fria” para o Brasil, avalia economista

    À CNN Rádio, Guilherme Dietze, da Fecomercio, afirmou que economia do país está patinando e que 2022 será um desafio

    Amanda GarciaBel Camposda CNN Em São Paulo

    O recuo de 0,1% do PIB no último trimestre é um “balde de água fria” para o país, apesar da já esperada queda, é o que disse o assessor econômico da Fecomercio, Guilherme Dietze, em entrevista à CNN Rádio nesta quinta-feira (02).

    O quadro divulgado pelo IBGE nesta quinta configura “recessão técnica”, quando há queda por dois trimestres seguidos. Mesmo assim, Dietze disse que a ela deve ser analisada com cautela.

    “A recessão acontece quando há tendência consolidada”, disse Dietze. Apesar de o momento apontar essa situação, ele afirmou que há uma oscilação e que esse quadro pode ser revertido.

    “A economia cresce, cai, volta a crescer. A pandemia trouxe instabilidade, não se sabe como a variante Ômicron vai atingir a pandemia, a oscilação nos mostra que a situação foge dos livros de economia”, afirmou.

    O resultado do PIB foi puxado pela queda de 8% no setor agropecuário. “Sofremos a maior crise hídrica dos últimos 90 anos, problema de estiagem, foi o que mais puxou o resultado negativo.”

    Quadro para 2022

    O assessor da Fecomercio avalia que o ano que vem será desafiador, com “crescimento mais fraco” devido aos altos juros, inflação e período eleitoral: “São vários fatores que dificultam a trajetória para frente, isso é ruim. Falta investimento e precisamos dele para gerar emprego e aumentar renda.”

    O economista diz que o crescimento deve ser de 4,5% neste ano, com o ano que vem próximo à estabilidade, com sucessivas revisões para baixo, o que afasta investidores. “Imaginar que as decisões só serão tomadas em 2023 é muito delicado, gera efeito dominó da economia.”

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