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    Queda no preço dos combustíveis deve ajudar a conter inflação, diz professora

    À CNN Rádio, Virginia Parente ressaltou que o valor do petróleo deve continuar com volatilidade acentuada e é difícil prever o comportamento da commodity nos próximos meses

    Amanda Garciada CNN

    A professora do Instituto de Energia e Ambiente da USP, Virginia Parente, avalia que a queda no preço da gasolina “vai ter impacto importante na inflação neste e nos próximos meses.”

    Em entrevista à CNN Rádio, ela explicou que a medição da inflação leva em conta o valor dos combustíveis e, portanto, “vamos ver arrefecimento” nas pressões inflacionárias.

    Segundo Virginia Parente, a redução da gasolina se dá, em grande parte, porque o hemisfério norte entrou no período de verão.

    “A maior parte de países desenvolvidas que consomem petróleo se encontram, Europa, Japão, Estados Unidos, Canadá, durante o inverno se precisa de muito petróleo pela necessidade de calefação; no verão, a demanda cede um pouco, temos altos e baixos na negociação em relação à guerra, o que vamos ver é a volatilidade.”

    A especialista acredita, no entanto, que a redução da demanda será momentânea e que não há garantias.

    “[Novas quedas] vão depender. Por enquanto, não há espaço para cair mais, se continuar caindo lá fora e o câmbio ajudar, há espaço para isso, sempre tivemos volatilidade, mas associada à guerra e ao câmbio, tudo isso faz com que haja variação muito forte, não se sabe o que acontecerá nos próximos meses.”

    Ela também explicou que o consumidor deve sentir a redução de 20 centavos na gasolina vendida a distribuidoras em lugares em que há competição.

    “Se tivermos municípios onde donos de postos de gasolina são únicos, talvez a redução não chegue, mas onde existe competição é possível que chegue sim; nos grandes centros, existe competição e querem atrair clientes, é possível que chegue na ponta para o consumidor”.

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