Quarentena: vendas da Coca-Cola caem 25%, Netflix ganha 15 mi de assinantes
Empresas registram mudanças bruscas em suas receitas durante pandemia do novo coronavírus
Empresas registram mudanças bruscas em suas receitas durante pandemia do novo coronavírus. O mercado de petróleo, um dos mais afetados pela falta de demanda, vive semana bizarra, com o preço do barril chegando a valores negativos nos EUA na última segunda (20). Na Ásia, barris que eram vendidos a US$ 70 no ano passado, hoje custam US$ 11.
No episódio de hoje:
– Preços do petróleo engataram nova queda nesta quarta-feira (22). Na Ásia, os negócios começaram com o a barril a US$ 11 para entregas em junho. Este mesmo barril valia US$ 70 há um ano;
– Na segunda (20), alguns contratos dos combustível chegaram a preços negativos;
– A explicação é que não havia mais onde guardar este petróleo. A demanda despencou e, com isso, o centro de distribuição da commodity encheu;
– Por isso, os produtores estavam topando pagar para se livrar de produto;
– Resultado: contratos que seguem a B3 em Nova York operaram em queda na terça (21), com a Petrobras tombando mais de 3%;
– Vendas mundiais da Coca-Cola caíram 25% no mês de abril por conta da pandemia;
– A empresa explicou aos acionistas que metade das vendas da bebida ocorre “away from home”, ou em bares, restaurantes, cinemas, estádios;
– Revelou também que aumentou a demanda por suco de laranja, já que as pessoas estão tomando café da manhã em casa;
– A Netflix, por outro lado, anunciou que ganhou mais de 15 milhões de assinantes no primeiro trimestre de 2020;
– Ações da empresa já se valorizaram 30% no acumulado do ano; Apesar disso, com o avanço do dólar, a receita em países como o Brasil reduziu bruscamente;
– AGENDA: Às 14h30, o BC divulga dados sobre o fluxo de dólares no Brasil na última semana;
– Também vale ficar de olho na reação dos investidores aos anúncios de prefeitos e governadores para a reabertura do comércio.