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    Pró-Brasil não será focado apenas em investimento público, diz Tarcísio Freitas

    “A nossa maior energia tem que estar na simplificação e na atratividade, é aí que é necessária uma transformação”, afirma o ministro da Infraestrutura

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O plano Pró-Brasil, que foi concebido como uma forma de estímulo a retomada do país para o pós-pandemia, não será focado em investimento público, mas em facilitar o ambiente de negócios para aportes privados no setor de infraestrutura. Segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em entrevista ao Brasil Pós-Pandemia: A Retomada, umas das vertentes mais importantes do plano é a regulatória.

    “A nossa maior energia tem que estar na simplificação e na atratividade, é aí que é necessária uma transformação”, diz Freitas.

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    De acordo com o ministro, alguns projetos já estão sendo discutidos no Congresso, como os marcos do saneamento do gás, das ferrovias, além do regime de partilha. Além disso, ele cita como pautas importantes as mudanças na legislação do licenciamento ambiental e até mesmo o projeto de lei que incentiva a emissão de debêntures, entre outras.

    A meta do governo é realizar 100 leilões com valores que podem chegar a R$ 250 bilhões em contratos até o fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro. Freitas afirma que o valor pode aumentar ainda mais com os investimentos no setor de saneamento, que teve a aprovação do marco recentemente.

    Porém, Freitas admite que o governo pode colocar dinheiro para acelerar algumas obras públicas. “Mas a prioridade e a predominância serão do investimento privado”, diz o ministro.

    Fiscal em primeiro lugar

    A situação fiscal do Brasil não será piorada com o Pró-Brasil, na visão de Freitas. E ele também afirma que não existe um confronto entre uma aula desenvolvimentista e outra liberal dentro do governo.

    “Temos uma confiança absoluta no ministério da Economia e o ministro é um cara genial, que nos traz segurança e nos conduz para o caminho seguro”, diz ele.

    Além disso, o ministro continua acreditando que em nenhum outro lugar do mundo terá projetos em que há tanta segurança da demanda, com retornos reais de até 12% ao ano. Questionado se o valor não seria muito alto, ele diz que não é um caso de otimismo.

    “São os valores que nascem da nossa modelagem e são referenciais. E se o operador é habilidoso, é possível maximizar os ganhos”, diz Freitas.

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