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    William Waack

    Principal causa da deterioração fiscal do Brasil está fora da pauta, diz Maílson à CNN

    Ex-ministro da Fazenda critica concepções do presidente sobre gastos públicos e afirma que podem comprometer metas fiscais e governamentais

    Da CNN

    O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega fez um alerta contundente sobre a situação fiscal do Brasil em entrevista ao WW nesta terça-feira (15).

    Segundo ele, as concepções do presidente Lula sobre gastos públicos podem comprometer seriamente as metas fiscais e governamentais estabelecidas por seus ministros.

    Nóbrega destacou que é “impossível” tratar a questão fiscal sem mexer naquilo que Lula “gosta e quer”.

    O economista apontou como exemplo o que considera o “maior dano” às finanças públicas para os próximos anos: a volta da indexação do salário mínimo aos gastos previdenciários.

    Impacto trilionário na Previdência

    De acordo com Nóbrega, estimativas do próprio governo indicam que essa medida gerará um gasto adicional de R$ 1 trilhão e 300 bilhões em 10 anos. Para efeito de comparação, ele ressaltou que toda a economia prevista com a reforma da Previdência será de R$ 800 bilhões.

    O ex-ministro criticou duramente o que chamou de “ideias equivocadas” do presidente, como a definição “esquisita” de contabilidade pública.

    “Isso é uma estupidez, com todo o respeito, porque o que importa é o que você tira do bolso e não o tipo de gasto que você faz com esse dinheiro”, afirmou.

    Recuo necessário para ajuste fiscal

    Maílson da Nóbrega foi enfático ao declarar que “sem o presidente Lula recuar de suas visões equivocadas de como deve se gerir uma economia no setor público, não vai ter o ajuste que os ministros estão falando”.

    Ele reconheceu que há “coisa boa” nas propostas do governo, mas advertiu que “não é suficiente”.

     

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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